domingo, novembro 30, 2003

72% dos acidentes dão-se na casa de banho!

Meus amigos! Quando acaba esta loucura? Será que não temos o bom senso de ver que a casa de banho é um espaço demasiado apertado para fazer manobras com o carro???

sábado, novembro 29, 2003

É preciso um gajo dar um tiro na perna para olharem prá gente?!?!?!

Deve ser isto o que anda a pensar a Maria João Ruela.
Daqui a uns anos, está ela na sua casinha, reformada, a ver o Manuel Luis Goucha Jr. a apresentar o programa da manhã aos saltos, num fato gucci cor de laranja ás riscas, e ao sentir a dor do inverno a chegar na sua perna vai lembrar-se... «Belos tempos em que eu era famosa e me paravam na rua para me perguntarem da perna e me darem os parabéns por ter resistido 10 minutos no Iraque». «Ai menina Maria, o que eu chorei quando ouvi que tinha levado um tiro! Aquele malvado do terrorista! Mesmo que lhe tenha pedido desculpa, ai se eu o apanhasse...!».

Maria, é dares um tiro na tua perna boa pá. Isto hoje em dia tá dificil para todos...
Enquanto tiveres membros saudáveis é aproveitar. ;-)

Nunca confiem num Banco, mesmo que seja Alimentar...

Se me ensinaram alguma coisa foi a não confiar em bancos. Querem lá as nossas coisas e, regra geral, arranjam sempre maneira de nos explorar enquanto ficamos convencidos que estamos a enganá-los a eles. Ao fim do dia é o presidente do banco que anda num Rolls e nós num Skoda importado da Republica Checa por dois vietnamitas que mal sabem falar português.

Isto para um post iminentemente cínico sobre o Banco Alimentar contra a Fome.

Ainda dizem que os ciganos abusam dos filhos, a carregarem com eles ao colo e a pedir nos semáforos e no metro... é ver as miúdas de 8 anos, escutas ao que parece, que eles põem nos supermercados a distribuir os sacos para as ofertas. Digam lá se isto não cheira a exploração infantil...

Apetece dizer: Ir para a droga ainda é de homem agora para os escuteiros...!!!

A propósito dos escuteiros...
Porque é que nunca se vêem os animados grupos de jovens de calções kakis a limpar estradas ou a ajudar velhotas a atravessar a rua (está última é má ideia, não incentivem a 3.ª idade a atravessar ainda mais a rua por nenhum razão além da óbvia de entupir o trânsito)? Mas quando toca a pedir, lá estão eles todos...

Ps: gajos de 30 anos de calções é muito creepy... brrrr....

sexta-feira, novembro 28, 2003

Higiene Salazarista e patrões armados em patrões!

Venho falar-vos, amigossss, das maraviilhhhhasss do banho turco. Sim! Sim! Ouviram bem, do banho turco! Poissss é um banho muito bom para as pelesss mais essverdeadasss, fazzz muito bem. Massss. E é um grande masss. Têm de ser um banho com trêsss imersssõessss. Trêss. :-)

Num pequeno aparte, parece que o meu patrão anda armado em patrão. Pois é... os impossíveis acontecem. Agora pensa que pode dar ordens. Quem acha ele que é? Nuno faz isto, Nuno faz aquilo...? Sou empregado dele ou...er... esperem aí... sou mesmo empregado dele... porra, não devia ter cuspido para o chão como resposta ao pedido dele para eu apressar o meu relatório... oops. Sorry boss :-) Cafézinho...? (sai já um com arsénico).

quarta-feira, novembro 26, 2003

Pássaros a voar pelos vãos de uma ponte condenada

Ferro negro a aproximar-se das minhas asas

Pássaros a voar
Pelos vãos de uma ponte condenada

Há barcos que queimam gasolina
Em jactos negros com vapor de água
Miúdos que brincam num cais podre
O jogo do atira-te ao rio e
nunca venhas á superficie respirar

Pássaros a voar
Pelos vãos de uma ponte condenada

Roda em torno de mim.
Cintilante, o teu grito louco
Dormentes, os meus olhos amando-te.
Serás meu toda uma vida?
A natureza é assim,
Não o temas.
Rodopia em torno de mim e
Esquece o mundo branco.
Toda a felicidade está num beiral vermelho
Depois de uma tarde de chuva,
Quando cai a noite e
Se espera o regresso de quem nos ama.

Rodopia em torno de mim.

Cerceemos os metais ferrugentos desta ponte escura e
No meio de cada braço sangrando que sai ao nosso encontro
Eu fujo e tu encontras-me no jogo claro escuro
Do amor sincero.

Toda a felicidade,
Como um comboio que apite ao passar
No fumo alvo da madeira em energia,
É um olhar distante,
Uma voz familiar.

Pássaros a voar
Pelos vãos de uma ponte condenada

Há uma grande árvore numa costa de mar
Do meu espirito a tremer de frio.
O sol morre
Como um filho na guerra…

Pássaros a voar
Pelos vãos de uma ponte condenada

Na desolação de precipicio
Que era o meu coração de pássaro
A beleza do teu corpo
O encantamento da tua voz
Fazem-me esquecer todo o medo.

E voar!

Voar ainda mais alto!

Pássaros a voar
Pelos vãos de uma ponte condenada

Rodopia!

Rodopia em volta de mim
Esquece tudo o resto
Enquanto eu grito o teu nome!
Passemos a noite
A girar perdidos
No meio dos ferros
Contorcidos
Desta ponte
Condenada
Sem pensar
Que tem de haver um
Outro dia.

Rodopia.
Perde-te no voo de mim.

terça-feira, novembro 25, 2003

A junkie's life

"Which is it this time, Holmes? Cocaine of morphine?"

"Both, Watson, a speedball."

segunda-feira, novembro 24, 2003

Ah pois é

A verdadeira razão porque a Esmeralda não ficou com o Corcunda de Notre Dame é que ela é uma tarada sexual que gosta de ficar por cima e o pobre rapaz não conseguia, por causa da corcunda. lol Peço desculpa a todos os leitores, por terem de ler isto, mas pronto, ocorreu-me lol. Porra!

Em busca das cuecas perdidas III

Jones corria desenfredamente atrás dos pequenos simios, sempre seguindo com os olhos aquele que levava as suas cuecas na cabeça. Passaram por uma vasta savana, tão densa que Jones perdeu a noção de onde estava e desconfiou que o tentassem desviar...
De súbito todo o bando parou e começaram a gritar, numa clareira, em frente a uma cascata gigantesca. Jones imitou-os e gritou como eles, para não ser desmascarado. Era impressionante que, mesmo apesar de vestido de caqui com chapéu e botas amarelas, ele não fosse descoberto. Mesmo impressionante (no mínimo).
Para seu grande espanto, a cascata começou a mover-se. Diante dos seus olhos, uma grande porta abriu de par em par, como o interior de uma arca de tesouro. Jones abriu a boca de espanto e engoliu uma mosca da savana, engasgou-se e disse um palavrão daqueles que tinha aprendido no Zimbabwe Oriental. Os chimpanzés viraram-se todos. As mães chimpanzés tapando as orelhas aos pequenos filhos chimpanzés. Jones estava de novo em apuros. Correu para dentro da porta e ainda espantado viu que estava no interior de um grande centro comercial, que só vendia roupa interior. Na sua corrida, apanhou as suas cuecas do simio distraido e subiu, andares e andares, até chegar ao topo da montanha.
Lá do cimo, podia ver-se na distância o casamento a decorrer.
Jones tinha desmascarado uma rede de traficantes de roupa interior e permitido a paz duradoura da savana.
Orgulhoso pegou no chicote e lançou-o a uma árvore. Com um sorriso de milhão de kwanzas saltou e apenas se viu a sua forma negra a desaparecer contra o horizonte de pôr-do-sol.
Tinha salvo mais um dia, mas outros dias viriam para serem salvos.
Era bom saber que havia um Jones por aí, a proteger a savana.

sexta-feira, novembro 21, 2003

Micael Jaquesone... Já se estava mesmo a ver...

Parece que o Michael Jackson foi (finalmente, porra, anda tudo a dormir) preso.

Mas ele já há que tempos que andava a avisar.
I'm BAD, I'm BAD! You know it!
Pelos vistos só agora é que deram por isso! :-P

quinta-feira, novembro 20, 2003

Os podres da minha empresa

Seguindo o (mau) exemplo do outro senhor, pensei em revelar no Blog alguns podres da empresa em que trabalho. Acho que é um dever cívico (not) a que eu não posso escapar. Assim, e por ordem crescente de gravidade, os podres são:

10. O meu patrão cheira mal
9. Os carros da empresa são vistos a fazer picanços na Vasco da Gama a altas horas. Já duas Kangoos capotaram por causa destas brincadeiras.
8. O meu patrão cheira mesmo muito mal!
7. "Certas pessoas" aqui dentro pensam que a máquina do café é delas e que é um "descaramento" mexer nos controles da mesma sem a sua permissão escrita.
6. O director geral anda com roupa interior feminina (ouvi dizer).
5. "Ir beber um whiskey e aproveitar para fazer propaganda à empresa na discoteca" não devia contar como despesa de trabalho.
4. O meu patrão nunca ouviu falar de desodorisante. (help!)
3. O Guilherme do 4.º andar anda com a Felipa do 2.º, mas a Teresa do 3.º não sabe, embora esteja literalmente no meio do barulho (passo a metáfora inteligente).
2. No dia 4 de Novembro o Sr. Matias não ficou a fazer serão. Estava na realidade a roubar material de escritório para dentro da sua pasta, incluindo dois agrafadores, seis canetas de feltro e uma cadeira.
1. A nossa empresa na realidade não se dedica à consultoria de imobiliário. O prédio tem 10 niveis subterrâneos, 100 metros abaixo do solo, onde uma agência secreta do governo se dedica à pesquisa de virus mortiferos. Esta ouvi no refeitório no outro dia, por isso deve ser verdade... depois de comer a gelatina as pessoas tendem a dizer a verdade.

quarta-feira, novembro 19, 2003

Em busca das cuecas perdidas II

Jones penetrou cada vez mais fundo na caverna. Tão fundo que deixou de ver o ponto de luz da entrada e o seu passo se tornou mais lento, à medida que se sentia cada vez mais exausto. Os minutos pareciam-lhe horas e... quando o isqueiro se apagou, Jones sentiu um arrepio na espinha. Estava perdido? Não. Algo tinha apagado o isqueiro, uma corrente de ar dentro da caverana. Procurou no escuro, com as mãos molhadas a fonte do vento que o tinha deixado na escuridão e que o ia trazer novamente para a luz.
Ás cegas entrou num túnel de ligação, lá ao longe via-se um ponto de luz que se tornou cada vez mais intenso, mais brilhante. Estava salvo!
Saiu para a floresta e tapou com o chapéu de feltro o sol intenso que o cegava.
Mal teve tempo de se recompor antes de se lembrar porque estava ali. Tinha de continuar a todo o custo. Todos os segundos eram preciosos.
Mas... subitamente... um grito! De um macaco!
Jones assustou-se e pos-se na defensiva, faca em punho.
Dezenas de pequenos chimpanzés começaram então a passar por ele, a correr, aos saltos e aos gritos.
Jones observou! Um deles tinha as suas cuecas na cabeça!
Começou a correr atrás deles, usando a sua pericia e conhecimentos da floresta, passando despercebido, ele próprio um chimpanzé. Mas... onde iriam eles a correr daquela maneira? Estavam a fugir de algo ou a correr para algo...?

Despedido por causa do Blog

Sigam
Blog de empregado (burro) da Microsoft
e vejam como alguem que trabalha foi posto na rua por se armar em esperto no Blog.
Sou a favor de liberdade de expressão e cenas do género, mas este estava mesmo a pedi-las. Bem feita. Agora vais ser chico esperto prá fila do centro de emprego enquanto esperas que chamem a tua senha D-128, depois de veres que ainda faltam duas séries - B e C - antes da tua.

Agora tenho de me ir embora... o meu patrão está a olhar para mim.

terça-feira, novembro 18, 2003

Em busca das cuecas perdidas I

Jones andava lentamente, numa mão segurava um mapa amarelado e na outra uma catana enorme, com que cortava a folhagem intrincada que se deparava a cada passo. Estava agora no centro da mais densa das florestas tropicais deste lado do Equador.
De repente... um som.
Jones parou para tentar perceber o que poderia ser. O seu instinto também lhe dizia que era melhor manter-se imóvel.
E então surgiu-lhe um gorila enorme à frente! Jones só teve tempo de se lançar para o chão. O mapa caiu para longe, quase à beira do precipicio, escondido pela folhagem, e Jones lançou-se novamente para ele, de um salto. O gorila saltou para cima de Jones e os dois lutaram corpo a corpo selvaticamente, estando Jones por cima, depois o gorila. Jones então consegiu puxar de uma faca que tinha num coldre no tornozelo e feriu o gorila numa face. O gorila gritou de dor e libertou Jones, que aproveitou para fugir.
A fuga levou-o a embrenhar-se cada vez mais na selva. O cheiro era intenso a pólens misteriosos, e o verde que descia forte do sobrecéu iluminado cegava-o. Tropeçou uma, duas vezes, caia mas nunca olhava para trás.
Chegou rapidamente a uma encosta, depois de acabar subitamente a selva que o impedia de avançar. Teve tempo apenas de recuperar a respiração. Ao longe, cadenciadamente, ouviam-se os passos gigantescos do gorila, ainda mais furioso do que antes, a persegui-lo.
Não podia ficar ali.
Olhou em volta.
Viu uma entrada para uma caverna. Correu para lá, ao mesmo tempo que o gorila saia da floresta. Jones sorriu-lhe brevemente e desapareceu no interior da caverna escura. O gorila não o seguiu, gritou ainda mais alto, de fúria, de impotência. «Porque não o seguira ele para a caverna?», pensou Jones. Seja como for, ele não tinha alternativa, tinha de explorar a caverna por uma saida.
Ao andar, lento, com o isqueiro alto a iluminar as paredes húmidas, Jones só pensava se algum dia iria encontrar novamente aquele gorila com uma cicatriz na cara. Pensava também na sua missão, na sua perigosa missão: encontrar as suas cuecas, perdidas numa noite selvagem de amor com uma princesa de uma tribo local e impedir que o casamento desta fosse cancelado, levando a uma luta global pelo dominio da floresta virgem...

Viagenzita da ordem

Não vos apetece uma viagem para descontrair?
O problema comigo é que não gosto de viagens daquelas foleiras, só para dizer que se foi a algum lado. Não sou muito viajado, mas quando é, tem de ser a sério.
Ando para ir ao Egipto há que tempos, mas não tenho tido tempo ($), mas é capaz de ser desta, lá para Março ou isso... :-))
Porquê o Egipto? Não, não é só uma vontade suicida de escapar aos extremistas islâmicos que raptam turistas isto quando não os matam a rajada de metrelhadora AK47 comprada em segunda mão aos Russos. É mesmo só para estar lá na base da Pirâmide do Keops e ter uma noção da dimensão daquilo. Nem me interessa muito entrar.
O Partenon pareceu-me muito pequeno, espero não ser desiludido outra vez.
Ah e depois são as pirâmides do México.

Haja massa para isto tudo.

segunda-feira, novembro 17, 2003

Parte para outra pá!

Luisa de Lousada, tira daí a ideia, o Pedro não vai voltar para ti, muito menos depois de teres mandado uma SMS para a RTP passar em rodapé enquanto o Jorge Gabriel - no seu Kispo Adidas da praça e cabelo à soldado raso acabado de acordar - batia palmas ao Marco Paulo, quando este acabava de cantar "Nossa Senhora".
Eu se fosse o Pedro ia atrás de ti com um bidon de gasolina, fósforos, dois dobermans e uma palmatória com espinhos.

:-P

Medu...

Sou só eu ou é óbvio que o Clark Kent e o Super Homem são a mesma pessoa? Quer-se dizer... o gajo só tira os óculos e poe a capa e os colants ppl! Comé? A Lois não vê que é o mesmo gajo pá? Realmente...
Lois! helllooooo!!!

Acho uma piada a estas cenas...

A Maria João Ruela...er... perdão, a JORNALISTA Maria João Ruela já chegou do Iraque, num jacto, JACTO, fretado pelo Estado português, com 3, TRÊS, médicos do INEM lá dentro.
Dá para perceber que eu sou um bocado cínico com estas coisas. Quer-se dizer... a mulher está lá 10 minutos, leva um tiro e nós é que pagamos para ela se vir embora, de jacto, com 3 médicos. Cá para arranjar uma consulta na caixa é dois anos! A Maria deve pensar que é princesa.
Se calhar deu um tiro na própria perna, o chamado tiro no pé mas em vez do pé foi na perna, para fugir "à la Camacho" (Paulo e não António) quando as coisas aqueceram.
Aprendam com os jornalistas desportivos pá!
Saudosos tempos em que, vendo um jogo na televisão, no Estádio das Antas, um jornalista gritava desesperado, mas mantendo o seu lugar: «ESTOU A SER CUSPIDO, ESTOU A SER CUSPIDO!». Qual Albarran, qual carapuça! Mandem o Gabriel Alves para o Iraque!

domingo, novembro 16, 2003

O Iraque e as Lipoaspirações

Ok, há muitos atentados no Iraque. A tipa que foi baleada numa perna e que é da SIC, diz que é "uma terra de pistoleiros" (sem dúvida influèncias de uma juventude com muitos spaghetti westerns e o John Wayne mais a sua riffle). Mas se virem bem a coisa, os Iraquianos não têm outra hipótese a não ser fazer atentados.
É que a guerra acabou depressa, os gajos ficaram a arder com os explosivos e com os morteiros, sem os puderem usar. Ora, ponham-se vocês na posição deles: os explosivos e os morteiros a arder nas mãos... Têm de os despachar pá! É humano!

Uma nota especial sobre Lipoaspirações.
Para todas as pessoas que preferem ser operadas em vez de treinar várias vezes por semana e suar como um porco (os porcos suam?) e ter dores em músculos que desconheciam sequer possuir: CHICKEN!!!! BOK BOK BOK BOK!!!! MUAHAHAHAHAHAHH! (tosse) (tosse)

sexta-feira, novembro 14, 2003

Decadent...

Dois corpos no pôr-de-sol anil, fim da tarde diletante ao pé da praia abandonada.
Dois copos de pé alto, blue pisang ambon e green peppermint com gelo picado...
por detrás, um ferrari vermelho descapotável circa 1956...

O som vago das ondas do mar a morrer lentamente na areia.
Patas de caranguejos nas rochas húmidas.

Os últimos rasgos do sol, por entre nuvens dispersas de tempestade.

quarta-feira, novembro 12, 2003

A GNR no Iraque

Ocorre-me uma coisa sobre a ida dos militares da GNR para Nassiria.

Terão dado formação aos nossos bravos rapazes sobre a taxa de conversão da libra iraquiana para os Euros? Vão saber bater a pala e estender a mão "à pala" pedindo a quantia justa, ou vão passar o ridiculo de pedir uns míseros "cem paus" a um Iraquiano qualquer, para ele escapar de um check no posto dos Carabinnieri a rir-se da ingenuidade lusitana?

Está o nosso orgulho nacional em jogo meus senhores!

ps: os Iraquianos não tinham já problemas suficientes sem a GNR? lol

terça-feira, novembro 11, 2003

He reclined his head, as if in prayer, went back and got his dropper. «It’s just a quarter G kid!» «I do not require much señor…».
The boy was sleeping when the priest left room 18. He went back to his room and sat down on the bed. And then it hit him like heavy, silent snow… All the grey junk yesterdays... He sat there and received the immaculate fix. And since he was himself a priest, there was no need to call one.

W. S. B., The Priest they called Him

They asked him «Hey, where is this bus going?». And he said: «Well, I’m really not sure». «Well then how will you know where to get off?» And he said: «Well, the place with the most allure».

Clem Snide, I love the unknown


We may well be the ones, to set this world on its ear. We may well be the ones, if not then why are we here? I oughta know… I wanna know…

Paul Westerberg, We may be the ones

segunda-feira, novembro 10, 2003

200 visitas!

Epá... 200 visitas, e quase 100 em um mês.
Lágriminha no canto do olho...

Queria agradecer a todos que permitiram que este projecto seja hoje uma realidade bem firme (not) no panorama do bloguismo nacional, nomeadamente:

À minha ex-mulher, Feliciana, que me alimenta a vida com o ódio da nossa separação;

À D. Amélia, minha vizinha da frente, que sempre me apoiou, ás tantas da madrugada quando eu lhe batia à porta a pedir a opinião sobre os posts e cujos «Humm?» extremunhados me deram tanta força;

Ao sr. Martins da limpeza, sem o qual isto andava sempre tudo sujo;

Á Helga de Olhão, que é esperta que nem um furão;

Ao Pedro de Torduselo, que dinheiro que é bom nem vê-lo;

Á Marilia de Abrantes que tem medo de andar de escadas rolantes;


E A TODOS OS QUE LERAM O BLOG! MUITO OBRIGADO!

Desculpem momentos menos inspirados.

domingo, novembro 09, 2003

Peço desculpa à minha vizinha do rés-do-chão, por me ter tentado suicidar atirando-me do meu 8 .º andar contra a sua "magnifica" colecção de rosas dinamarquesas guardadas em estufa de vidro. Pronto, retiro (não é preciso empurrar) as aspas, são mesmo magnificas. Ou eram... Ela diz que eu prometo que não faço mais isto. (tansa).

W. S. B.

You know a real Friend?

Someone you know will look after your cat after you are gone.


William S. Burroughs, Last Words, «July 4, 1997, Friday»

Sorri, estás a fazer desporto!

Olá, lol.

Agora estou a fazer corrida várias vezes por semana. Foi sexta e agora Domingo. A propósito, não aconselho ninguém a ir correr para o Guincho. Estava um vento descomunal, chovia torrencialmente, e o people não pára nas passadeiras, aliás, insiste em acelerar se vê um jogger a querer passar. E malditos impermeáveis da Reebok que têm um capuz diabólico que não se quer atar em movimento!!!

Estou completamente despedaçado fisicamente. Não que seja completamente mau, apenas completamente... er... completamente não-eu. Doem-me as pernas e doem-me a costas, só não me doi a alma porque provavelmente a alma não tem nenhum músculo associado.

Eu, que considerava estar sentado ao PC a jogar NBA Live 2003 (sim tenho 27 anos, calem-se) a minha principal actividade fisíca, com uma convicção mormónica (mormónica é giro) e agora é isto...

No entanto, um pequeno episódio cómico para tirar o stress à coisa:

Acabei de correr e pus-me de costas direitas contra o pneu do carro para fazer alongamentos (como o meu PT me aconselhou) e passa um senhor do outro lado da estrada com a sua familia - sim, estava a chover e eles a passear, não me perguntem porquê - e diz ele: «Precisa de ajuda!?». «Não, não, deixe estar...». Estive para lhe dizer que sim, mas provavelmente isto é daquelas coisas em que só eu é que me posso ajudar a mim próprio.

Nunca mais vou olhar para os Meetings de atletismo da mesma maneira...
É como aprender a tocar guitarra e depois ouvir música... Vai haver aquele olhar para a pessoa ao meu lado no sofá, como que a dizer subliminarmente: «Aquilo não é tão fácil como parece sabes... Ah pois não...».

sexta-feira, novembro 07, 2003

Poema inesperado

Relógio que bate as horas
mais profundas da noite
não desesperes
tudo passa,
mesmo o escuro
e a manhã sóbria,
para novo acordar.

quinta-feira, novembro 06, 2003

Momento de silêncio (tipo segundos depois da Miss World dizer que quer a paz mundial)

...

(tosse)

(canta um grilo)

(toca um telemóvel com um toque das Ketchup)

(catarro)

(bater de palmas tímido e quase inaudível, provavelmente de um familiar envergonhado)


quarta-feira, novembro 05, 2003

Smooooth

These are a few of my favorite things...

• Shadow Records
(DJ Cam...)

• K 7 (lê-se Kay Seven)
(Kruder & Dorfmeister, Ursula Rucker...)

• Ninja Tune
(Coldcut, Hextatic...)

Tempo de reflexão...

Há pessoas que não conhecemos bem e que, quando morrem, nos choca mais na morte não os termos conhecido, do que o desaparecimento fisíco em si.

Lembro-me sempre do meu avô paterno, que conheço mal e que vive longe.
Houve uma vez em que fomos almoçar com ele, o que é raríssimo, e ele ficou sentado à minha frente e pôs-se a contar histórias da infância, de uma vez que passou uma noite na esquadra por ter arranjado uma confusão qualquer numa festa daquelas da aldeia. Lembro-me bem de estar ali, feito esponja, a ouvir e a deleitar-me com as palavras dele, que nem faziam assim muito sentido... Não faziam sentido porque me faziam pensar no que ele nunca iria ter tempo de contar. As histórias dele podiam dar-me coisas, para eu escrever sobre elas, escrever um livro a contar as histórias do meu avô. Mas certas coisas são proibidas, senti isso profundamente. As histórias que ele me contou nesse jantar, não se podem contar num livro. Era só ele e a minha atenção a ouvi-lo, nada mais. Por isso nunca vou escrever sobre a morte dele, ou sobre a morte do meu outro avô, ou das poucas histórias que eles me contaram.

Não são segredos, mas quase.
As melhores coisas, são para guardarmos para nós mesmos, como um tesouro.

Paz para ti.

segunda-feira, novembro 03, 2003

Hum...

Estou estafado, mas queria deixar dois links giros, óptimos, daqueles que podem acordar coisas em quem ainda não os conhece.

Um de música, conhecem o Jeff Buckley?
O Site da fundação do Jeff

(ps: vão ao Kazaa buscar as canções "Mojo Pin" ou "Opened Once")

Um de filosofia, perguntas que as pessoas fazem por curiosidade de criança:
Perguntas inocentes...


domingo, novembro 02, 2003

Ter um PT é gay?

Por razões médicas - sim o meu joelho continua uma desgraça - o meu ortopedista (não é só meu, mas é como se fosse) aconselhou-me um Personal Trainner (tive de ir ver como se escrevia, ai os lapsos do inglês, vivó Word viva).

Hoje à tarde estava eu a ver tv e aparece aquele tipo que vende aparelhos de ginástica no Gigashopping. Para quem não sabe o que é o Gigashopping, não sabem o que estão a perder, mas é aquele canal só de vendas, que dá muitos infommercials baris.
Pois o gajo estava a vender aquele aparelho que dá para fazer 34 exercicios sem tocar o chão. No fim da demonstração ele estava sem ar e eu pensei logo que ele deve ter ficado musculado mais à custa de esteroides do que das máquinas de plástico que tenta impingir (mto bem acrescente-se).
Ainda não fui ver o meu PT, ficou combinado para terça, mas se ele for como aquele tipo, acho que deve ser um bocado esquisito ter alguem assim a dar-nos ordens (ou conselhos, como disse o médico)

Se ele usar uma t shirt sem mangas e que dão para ver o umbigo dele, então é mesmo mto gay...

Vai um gajp pagar mensalidade num ginásio para andar nisto... jasus...



sábado, novembro 01, 2003

Finalmente... um UFO no meu quintal

Há imenso tempo que andava com vontade de ver um UFO. Não era preciso mesmo ver os gajos cinzentos ou verdes, era mesmo só ver o coiso no ar. Quando era puto, uma vez vi um, mas foi muito de relance e ainda hoje de vez em quando lá olho para o céu, na esperança de apanhar um distraido.

Ontem à noite, eram umas 2 da manhã, ouvi um barulho esquisito.
Fui ver ao quintal, e não é que estava um a pairar por cima do limoeiro?
«Porra...Está um a pairar em cima do limoeiro», pensei eu para mim próprio.
É daquelas coisas que muito se deseja e depois chega o momento e congelamos.

Mas não. Eu fui mesmo lá mais à frente, ancinho em riste - não fosse o caso de ter de haver traulitada com os aliens - e espreitei para dentro das janelas.

Sai um gajo baixo, de gabardine, tipo Colombo e convida-me a entrar.
Eu digo que não, que é tarde, tinha de ir dormir e tal... a fazer-me de difícil. Ele diz que não, que entre, que vinham de longe, não incomodava nada. E eu entro.
Começa a contar-me da vida dele, que a mulher não o larga e é só chupar-lhe o dinheiro. Eu peço-lhe para passar à frente, para a parte da queda do coiso em Roswell, das conspirações com o Truman, a área 51, o assassinato do Kennedy. Ele diz que não tem nada a ver com isso, que o Kennedy foram os do planeta em frente. Eu acredito.

Depois de trés Ice Teas cinzentos lá desembucha qualquer coisa de interessante.
Parece que o nosso planeta é tipo um cercado de caracóis para eles, e vêm de vez em quando buscar uns pitéus para comer. Chupam os ossos e tal e parece que é uma grande festa para os mais ricalhaços lá do sitio.
O curioso é que parece que os mais apetitosos são os mais saloios, por isso não pegam nos intelectuais (muito magrinhos e nunca se lavam), nem nos politicos (nunca se lavam e são demasiado gordos) nem nos da classe média (nunca se lavam e... nunca se lavam, chega).
«Mas e os saloios lavam-se?», pergunto eu.
Parece que os saloios, os chamados rednecks, não se lavam também, mas como se casam uns com os outros, irmãos com irmãos e sobrinhos com tios e coiso e tal, há um gene qualquer que elimina o sabor quando se come. «Tamos sempre a aprender», digo eu bebendo o resto do Ice Tea. «É melhor é o nosso rei pôr-se a pau!», digo eu a rir-me. Mas ele não apanhou a piada. «Típico», pensei eu, «Ninguém apanha as minhas piadas, nem no espaço...».

Lá me deixou então ir. Deu-me uma sonda anal de presente. Ainda a queria pôr, mas eu disse-lhe que não era preciso, que a guardava em cima da secretária e tal. E ela ali está, prateada com uma luzinha a piscar, muito gira.

Ficou de passar por cá.
Daqui a 34 zeons, não sei ao certo o que isso dá. Mas pronto... também não tive para lhe perguntar, que já era tarde e o Ice Tea estava a apertar a bexiga.

Disse-lhe adeus e ele lá foi, na direcção do infinito.

O meu primeiro UFO.

:-)

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