quarta-feira, novembro 19, 2003

Em busca das cuecas perdidas II

Jones penetrou cada vez mais fundo na caverna. Tão fundo que deixou de ver o ponto de luz da entrada e o seu passo se tornou mais lento, à medida que se sentia cada vez mais exausto. Os minutos pareciam-lhe horas e... quando o isqueiro se apagou, Jones sentiu um arrepio na espinha. Estava perdido? Não. Algo tinha apagado o isqueiro, uma corrente de ar dentro da caverana. Procurou no escuro, com as mãos molhadas a fonte do vento que o tinha deixado na escuridão e que o ia trazer novamente para a luz.
Ás cegas entrou num túnel de ligação, lá ao longe via-se um ponto de luz que se tornou cada vez mais intenso, mais brilhante. Estava salvo!
Saiu para a floresta e tapou com o chapéu de feltro o sol intenso que o cegava.
Mal teve tempo de se recompor antes de se lembrar porque estava ali. Tinha de continuar a todo o custo. Todos os segundos eram preciosos.
Mas... subitamente... um grito! De um macaco!
Jones assustou-se e pos-se na defensiva, faca em punho.
Dezenas de pequenos chimpanzés começaram então a passar por ele, a correr, aos saltos e aos gritos.
Jones observou! Um deles tinha as suas cuecas na cabeça!
Começou a correr atrás deles, usando a sua pericia e conhecimentos da floresta, passando despercebido, ele próprio um chimpanzé. Mas... onde iriam eles a correr daquela maneira? Estavam a fugir de algo ou a correr para algo...?

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