sexta-feira, outubro 31, 2003
O me filhe na é dotor!
Já sei porque não podia ir para médico.
A minha letra é demasiado bonita e certinha.
Desculpa mãe, a culpa é da caligrafia!
Ahhhh e da média a matemática. Malditas equações!!! (punho levantado ao ar, na noite de tempestade, reluz o relâmpago nos olhos furiosos cheios de sangue)
A minha letra é demasiado bonita e certinha.
Desculpa mãe, a culpa é da caligrafia!
Ahhhh e da média a matemática. Malditas equações!!! (punho levantado ao ar, na noite de tempestade, reluz o relâmpago nos olhos furiosos cheios de sangue)
quinta-feira, outubro 30, 2003
Nah nah nah!
Estou eu à espera de um taxi, vem uma senhora com um bebé ao colo e quer apanhar o taximobile que me estava destinado.
Nah nah nah nah nah....
Primeiro os adultos lady, primeiro os adultos.
Co licençia. E já está.
Bye bye.
Nah nah nah nah nah....
Primeiro os adultos lady, primeiro os adultos.
Co licençia. E já está.
Bye bye.
terça-feira, outubro 28, 2003
Tou lixado!
Tou lixado!
Descobri que tenho de ir para a Baixa da Banheira! 3 horas e um quarto de camioneta... seguidos de uma semana na Baixa da Banheira :-(
Tá bem que a empresa paga as senhas mas pronto...
O sacana do Antunes safou-se de ir por causa da filha doente. E eu sou descriminado por ser solteiro???
Maldito dia em que o meu padrasto me arranjou este emprego. Eu só me apetece é...
Vou lembrar-me de voceses quando estiver a cair chuva ácida no parque municipal ao lado dos baloiços ferrujentos, a jantar na tasca do Sôr Josué ou quando - nos pouco tempos livres - puder ir á feira semestral de gado bovino e caprino ou á casa de alterne lá do sitio para me distrair.
(ps: para os mais preocupados, sim vou levar condomes...)
Descobri que tenho de ir para a Baixa da Banheira! 3 horas e um quarto de camioneta... seguidos de uma semana na Baixa da Banheira :-(
Tá bem que a empresa paga as senhas mas pronto...
O sacana do Antunes safou-se de ir por causa da filha doente. E eu sou descriminado por ser solteiro???
Maldito dia em que o meu padrasto me arranjou este emprego. Eu só me apetece é...
Vou lembrar-me de voceses quando estiver a cair chuva ácida no parque municipal ao lado dos baloiços ferrujentos, a jantar na tasca do Sôr Josué ou quando - nos pouco tempos livres - puder ir á feira semestral de gado bovino e caprino ou á casa de alterne lá do sitio para me distrair.
(ps: para os mais preocupados, sim vou levar condomes...)
Random thoughts (mania que sabe falar estrangeiro...)
A mania de dizer: «Sou eu!», quando alguém atende o telefone. What's up with that?
Sei que o que vou dizer de seguida vai soar muito gay, mas lá vai:
Já alguma vez leram uma revista (de gajos no meu caso) e viram aquelas poses em que eles combinam roupas de marcas diferentes e depois tem uma legandazinha que diz as marcas... Porque é que quando vemos as fotografias aquilo parece tão cool e depois quando experimentamos a coisa parecemos gajos das obras, camisa de uma cor, casaco de outra, calças berrantes. Se calhar é mesmo só para modelos profissionais...
:-(
Sei que o que vou dizer de seguida vai soar muito gay, mas lá vai:
Já alguma vez leram uma revista (de gajos no meu caso) e viram aquelas poses em que eles combinam roupas de marcas diferentes e depois tem uma legandazinha que diz as marcas... Porque é que quando vemos as fotografias aquilo parece tão cool e depois quando experimentamos a coisa parecemos gajos das obras, camisa de uma cor, casaco de outra, calças berrantes. Se calhar é mesmo só para modelos profissionais...
:-(
segunda-feira, outubro 27, 2003
Turnpike
Um cruzamento, algures no deserto, à noite.
Um carro passa, lançando poeira no ar, numa infinidade de particulas que impedem a visão por uma dezena de segundos, em que só se ouve o barulho do motor a distanciar-se.
No tejadilho, uma sirene azul, com uma luz vermelha, que lembra ever so faintly a da ambulância que veio buscar o corpo de Marylin Monroe aos sonhos de todos os homens e todas as mulheres...
No salão de baile do hotel, a actriz secundária rodopia nos braços de um produtor, baixo e careca, que aproveita os risos para lhe apertar mais a cintura, para cravar os dedos mais fundos no tecido leve do vestido.
O cabelo dela cheira a jasmin.
Jasmin.
As luzes do carro patrulha entram dentro do salão e perturbam a noite fria, como relâmpagos dormentes de um invasor vindo da dimensão que, sendo real, não pode ser real.
«Where were you when he was murdered?»
A certas perguntas só se pode responder com um sorriso largo.
«Right here inspector. Right here...»
Lá fora a água bate nas rochas, ausente ao mundo dos homens.
Um carro passa, lançando poeira no ar, numa infinidade de particulas que impedem a visão por uma dezena de segundos, em que só se ouve o barulho do motor a distanciar-se.
No tejadilho, uma sirene azul, com uma luz vermelha, que lembra ever so faintly a da ambulância que veio buscar o corpo de Marylin Monroe aos sonhos de todos os homens e todas as mulheres...
No salão de baile do hotel, a actriz secundária rodopia nos braços de um produtor, baixo e careca, que aproveita os risos para lhe apertar mais a cintura, para cravar os dedos mais fundos no tecido leve do vestido.
O cabelo dela cheira a jasmin.
Jasmin.
As luzes do carro patrulha entram dentro do salão e perturbam a noite fria, como relâmpagos dormentes de um invasor vindo da dimensão que, sendo real, não pode ser real.
«Where were you when he was murdered?»
A certas perguntas só se pode responder com um sorriso largo.
«Right here inspector. Right here...»
Lá fora a água bate nas rochas, ausente ao mundo dos homens.
domingo, outubro 26, 2003
O veludo azul da sofá da Sra D. Casimira Macedo
Li há já algumas semanas o famoso (por todas as más razões claro) Blog do O Meu Pipi. Pareceu-me evidentemente, ao ler, uma ordinarice de primeira sem grande sentido de humor, o que me levou a ignorá-lo. Além do mais o roto que o escreve (lol) faz sempre entradas muita grandes, deve pensar que nós não temos mais nada que fazer do que gastar 20 minutos a ler aquela letra pequenina.
Mas... isto agora não interessa ao assunto. Hoje fui lá outra vez (escorregou-me o rato?) e ocorreu-me (não me perguntem como, ocorre sempre, não pensem mais nisso) fazer uma versão erótica com classe de uma das entradas dele. Mais propriamente uma versãozita da vez que ele tira a virgindade a uma senhora de 72 anos.
Cá vai.
"Querido Diário. Hoje fui visitar a D. Casimira, a viúva simpática que vive no terceiro andar. Ela pediu-me para lhe arranjar a porta do frigorí¬fico e eu não pude dizer que não, pois ela sempre me diz bom dia e boa tarde e inclusivé deu dinheiro para a reunião anual da 3.ª Unidade de Escutas de Serra de Arronches.
Então lá fui eu, sem saber bem como se arranja uma porta de um frigorifico, mas com a minha costumeira boa vontade. Subi e toquei à porta. A D. Casimira veio abrir e reparei que estava vestida com uma roupa transparente e sem nada por debaixo. «Olha esta agora...», pensei eu. É verdade que aprecio o bom video puxado da Internet, figurando senhoras de idade, mas não estava à espera de nada assim ao vivo.
Manda-me entrar. Eu entro. Mostra-me a porta do frigorí¬fico e eu fico a olhar para ela um bom bocado, sem saber o que fazer. É então que, estando eu pegado à porta, ela me toca por trás, para me chamar a atenção. Viro-me e estava ela a aproveitar o frio que vinha de dentro do dito frigorifico, estimulando as pontas dos seus imensos e voluptuosos seios. Lembrei-me daquele filme com o gajo que fazia o Rain man, mas diabos, não me consegui lembrar do nome dele, tal era o nervoso.
Ela puxou-me para o sofá de veludo azul, que o capitão (o falecido esposo)tinha trazido da Venezuela e fizemos amor loucamente, quase sem parar, durante uns bons 12 minutos. Ela só me dizia para dizer o nome dela e eu dizia: «D. CASIMIRA, D. CASIMIRA, D. CASIMIRAAA».
Querido Diário, agora não sei como vai ser quando passar por ela na rua, ou quando ela precisar de alguma coisa no apartamento dela. Nãoo sei se ela vai achar que eu sou um pervertido, que se esconde por trás da máscara de chefe de grupo de escutas para revelar o segredo de desflorador de mulheres idosas. Tenho medo que ela me rejeite. Amo a Sra D. Casimira Macedo, mas sei que nunca vai resultar entre nós. Ela tem 72, eu tenho 22 e meio... Mas mais do que isso, eu respeito-a demasiado para a fazer minha cabra, como dizem os americanos".
Mas... isto agora não interessa ao assunto. Hoje fui lá outra vez (escorregou-me o rato?) e ocorreu-me (não me perguntem como, ocorre sempre, não pensem mais nisso) fazer uma versão erótica com classe de uma das entradas dele. Mais propriamente uma versãozita da vez que ele tira a virgindade a uma senhora de 72 anos.
Cá vai.
"Querido Diário. Hoje fui visitar a D. Casimira, a viúva simpática que vive no terceiro andar. Ela pediu-me para lhe arranjar a porta do frigorí¬fico e eu não pude dizer que não, pois ela sempre me diz bom dia e boa tarde e inclusivé deu dinheiro para a reunião anual da 3.ª Unidade de Escutas de Serra de Arronches.
Então lá fui eu, sem saber bem como se arranja uma porta de um frigorifico, mas com a minha costumeira boa vontade. Subi e toquei à porta. A D. Casimira veio abrir e reparei que estava vestida com uma roupa transparente e sem nada por debaixo. «Olha esta agora...», pensei eu. É verdade que aprecio o bom video puxado da Internet, figurando senhoras de idade, mas não estava à espera de nada assim ao vivo.
Manda-me entrar. Eu entro. Mostra-me a porta do frigorí¬fico e eu fico a olhar para ela um bom bocado, sem saber o que fazer. É então que, estando eu pegado à porta, ela me toca por trás, para me chamar a atenção. Viro-me e estava ela a aproveitar o frio que vinha de dentro do dito frigorifico, estimulando as pontas dos seus imensos e voluptuosos seios. Lembrei-me daquele filme com o gajo que fazia o Rain man, mas diabos, não me consegui lembrar do nome dele, tal era o nervoso.
Ela puxou-me para o sofá de veludo azul, que o capitão (o falecido esposo)tinha trazido da Venezuela e fizemos amor loucamente, quase sem parar, durante uns bons 12 minutos. Ela só me dizia para dizer o nome dela e eu dizia: «D. CASIMIRA, D. CASIMIRA, D. CASIMIRAAA».
Querido Diário, agora não sei como vai ser quando passar por ela na rua, ou quando ela precisar de alguma coisa no apartamento dela. Nãoo sei se ela vai achar que eu sou um pervertido, que se esconde por trás da máscara de chefe de grupo de escutas para revelar o segredo de desflorador de mulheres idosas. Tenho medo que ela me rejeite. Amo a Sra D. Casimira Macedo, mas sei que nunca vai resultar entre nós. Ela tem 72, eu tenho 22 e meio... Mas mais do que isso, eu respeito-a demasiado para a fazer minha cabra, como dizem os americanos".
Advice for the young people
Não cuspas para a frente quando está vento.
sábado, outubro 25, 2003
:-)
Fiat Lux!
:-))
Fiat Lux!
:-))
Red crescent sea foam
Maryanne esconde o pequeno revólver de prata na mala com um rodar de pulso que lembra e insinua o rodar que fecha um batón depois de deixar os lábios carmim.
O Hotel tem uma grande piscina construida numa varanda. Dá para o grande espelho de água e confunde-se com o grande espelho de água logo por debaixo.
O cabelo ruivo de Maryanne queima a noite fria.
Uma rajada de vento perturba e deslinda, meneando, os segredos que o enredam em circulos infinitos até aos seus ombros de pele clara.
«Cuba Libre, thanks»
«Not for me... I hate Castro...»
Risos dissolvem-se na noite enquanto os corpos próximos olham para a lua alta, num vermelho de terramoto, amaldiçoando a Terra.
Do nada ouve-se um grito.
Marynanne não olha. Apenas de soslaio para o reflexo da lua vermelha na água negra e fria, enquanto o seu cabelo esvoaça livre na brisa maritima salgada.
Ouve-se alguém dizer sem fôlego.
«Room 78... he's... he's dead...»
O Hotel tem uma grande piscina construida numa varanda. Dá para o grande espelho de água e confunde-se com o grande espelho de água logo por debaixo.
O cabelo ruivo de Maryanne queima a noite fria.
Uma rajada de vento perturba e deslinda, meneando, os segredos que o enredam em circulos infinitos até aos seus ombros de pele clara.
«Cuba Libre, thanks»
«Not for me... I hate Castro...»
Risos dissolvem-se na noite enquanto os corpos próximos olham para a lua alta, num vermelho de terramoto, amaldiçoando a Terra.
Do nada ouve-se um grito.
Marynanne não olha. Apenas de soslaio para o reflexo da lua vermelha na água negra e fria, enquanto o seu cabelo esvoaça livre na brisa maritima salgada.
Ouve-se alguém dizer sem fôlego.
«Room 78... he's... he's dead...»
100 VISITAS!!!
É um momento, porque não dizê-lo, de grande emoção.
Atingimos (não sei porque estou a falar na terceira pessoa, mas pronto) as 100 Visitas. Um marco, histórico penso, do nosso Blog. Pronto, do MEU blog. Não é nada nosso, é só mesmo meu. :-P
Não foi fácil deixem que vos diga...
Não é fácil clicar cem vezes no mesmo endereço, parece que não cansa os dedos.
Agora venham mais 100.
Talvez outros tenham milhares de acessos - sim Pacheco Pereira isto é contigo, não me olhes com essa cara que eu não tenho medo de ti - mas eu contento-me com pouco. Poucos acessos mas bons, é o meu, er... desculpem, o NOSSO lema.
Abraços a todos os visitantes deste Blog. Sim Helga, é mesmo contigo agora ;-)
Atingimos (não sei porque estou a falar na terceira pessoa, mas pronto) as 100 Visitas. Um marco, histórico penso, do nosso Blog. Pronto, do MEU blog. Não é nada nosso, é só mesmo meu. :-P
Não foi fácil deixem que vos diga...
Não é fácil clicar cem vezes no mesmo endereço, parece que não cansa os dedos.
Agora venham mais 100.
Talvez outros tenham milhares de acessos - sim Pacheco Pereira isto é contigo, não me olhes com essa cara que eu não tenho medo de ti - mas eu contento-me com pouco. Poucos acessos mas bons, é o meu, er... desculpem, o NOSSO lema.
Abraços a todos os visitantes deste Blog. Sim Helga, é mesmo contigo agora ;-)
sexta-feira, outubro 24, 2003
Drunken nights
Uma sombra cambaleia no corredor que faz uma curva, para se perder no fim do horizonte interno. Alguém o segura. Um criado vestido de branco.
«Sr. Mathews? É aqui...»
A nickle. A dime.
«Have a restful night sir».
A carpete vermelha infiltra-se lentamente nos olhos dele, enquanto as mãos febris e quentes procuram a chave do quarto nos bolsos. O alcóol não o deixa pensar, e não o deixa controlar as mãos convenientemente.
Os golfinhos de prata, pregados contra as paredes almofadadas, de um castanho doentio, entre o mel e o castanho terra, deixam-no por momentos a olhar para a grande superficie vidrada que dá para o mar. Parece estar a pairar, sobre a água impenetrável e fria.
Há algo estranho em golfinhos esculpidos a voar, sem nunca poderem cair do voo...
A chave finalmente abre o quarto 78. Ele sorri maliciosamente.
Passos lentos para o minibar.
Um shot rocambolesco de vodka. For the road to dreamland...
Bebe de um trago e passa a manga da camisa lilás pela barba por fazer.
Depois deixa-se cair de costas para a cama redonda, coberta de flanela vermelha. Sim... como a carpete lá fora.
Descalça os sapatos com os pés e cai num coma até à manhã seguinte.
Sem pensar, porque dormem os homens como ele.
Sem pensar, porque dormem...
«Sr. Mathews? É aqui...»
A nickle. A dime.
«Have a restful night sir».
A carpete vermelha infiltra-se lentamente nos olhos dele, enquanto as mãos febris e quentes procuram a chave do quarto nos bolsos. O alcóol não o deixa pensar, e não o deixa controlar as mãos convenientemente.
Os golfinhos de prata, pregados contra as paredes almofadadas, de um castanho doentio, entre o mel e o castanho terra, deixam-no por momentos a olhar para a grande superficie vidrada que dá para o mar. Parece estar a pairar, sobre a água impenetrável e fria.
Há algo estranho em golfinhos esculpidos a voar, sem nunca poderem cair do voo...
A chave finalmente abre o quarto 78. Ele sorri maliciosamente.
Passos lentos para o minibar.
Um shot rocambolesco de vodka. For the road to dreamland...
Bebe de um trago e passa a manga da camisa lilás pela barba por fazer.
Depois deixa-se cair de costas para a cama redonda, coberta de flanela vermelha. Sim... como a carpete lá fora.
Descalça os sapatos com os pés e cai num coma até à manhã seguinte.
Sem pensar, porque dormem os homens como ele.
Sem pensar, porque dormem...
quinta-feira, outubro 23, 2003
Play it again Sam
Perto do lago existe um Hotel de piso único, que serpenteia por uma encosta íngreme e quase toca a água - que se torna negra quando cai a noite. É um Resort exclusivo, onde pairam como abutres as estrelas de cinema, esquecidas quando se apagam as luzes do cinema e o público vai para casa com um sorriso nos lábios, ou os olhos vermelhos de chorar.
O Wild Pine trees Resort está hoje povoado de corpos quentes que se passeiam de Dry Martini na mão direita, fatos ás riscas brancos sujo e vestidos de cocktail de tons pastel e salmão.
Num canto do bar, uma estrela em decadência conta embriagado o seu passado de devassidão, agora que não tem nada a perder e o encanto foi substituido pela memória. Tem um chapéu de feltro amarelo desmaiado que esconde o seu olhar perdido, logo debaixo das sobrancelhas nervosas e logo acima dos lábios que mordem um cigarro meio gasto.
Observa-se tudo do outro lado, do lado das janelas que dão para a água, agora que sobe cada vez mais a lua cheia. Há uma névoa anil na grande sala do piano, enquanto um criado passa de bandeja de prata, silencioso, eterno...
Com um sorriso breve e um gole de alcóol, enquanto se olha de soslaio para os ombros despidos semi-cobertos de cabelos louros, de uma qualquer actriz secundária, há um desejo de estar ali para sempre.
A lua despeja uma espada selvagem de luz dormente que corta as águas e corta o hotel ao meio, dividindo a noite, dividindo os mortais dos residentes.
Não há desejo que a noite acabe.
«Toca mais uma Sam». Mesmo que ele nunca tenha dito isto, soa bem agora, enquanto o Martini entra no sangue e a actriz secundária responde ao olhar com um esgar sedutor.
«Toma rapaz, estaciona-o ali».
O Cadillac passa como uma procissão branca, sem fim. Os faróis acesos, a pintura alva em metal, os cromados brilhantes e a cauda de peixe levantada logo antes dos pára-choques monumentais.
A dime. A nickel.
«Thank you sir, have a pleasant evening».
O Wild Pine trees Resort está hoje povoado de corpos quentes que se passeiam de Dry Martini na mão direita, fatos ás riscas brancos sujo e vestidos de cocktail de tons pastel e salmão.
Num canto do bar, uma estrela em decadência conta embriagado o seu passado de devassidão, agora que não tem nada a perder e o encanto foi substituido pela memória. Tem um chapéu de feltro amarelo desmaiado que esconde o seu olhar perdido, logo debaixo das sobrancelhas nervosas e logo acima dos lábios que mordem um cigarro meio gasto.
Observa-se tudo do outro lado, do lado das janelas que dão para a água, agora que sobe cada vez mais a lua cheia. Há uma névoa anil na grande sala do piano, enquanto um criado passa de bandeja de prata, silencioso, eterno...
Com um sorriso breve e um gole de alcóol, enquanto se olha de soslaio para os ombros despidos semi-cobertos de cabelos louros, de uma qualquer actriz secundária, há um desejo de estar ali para sempre.
A lua despeja uma espada selvagem de luz dormente que corta as águas e corta o hotel ao meio, dividindo a noite, dividindo os mortais dos residentes.
Não há desejo que a noite acabe.
«Toca mais uma Sam». Mesmo que ele nunca tenha dito isto, soa bem agora, enquanto o Martini entra no sangue e a actriz secundária responde ao olhar com um esgar sedutor.
«Toma rapaz, estaciona-o ali».
O Cadillac passa como uma procissão branca, sem fim. Os faróis acesos, a pintura alva em metal, os cromados brilhantes e a cauda de peixe levantada logo antes dos pára-choques monumentais.
A dime. A nickel.
«Thank you sir, have a pleasant evening».
quarta-feira, outubro 22, 2003
Tips
Alguns pormenores que levam a dizer que uma rapariga é demasiado nova para mim:
1) se tem uma carteira daquelas que fecham com aquelas coisas de velcro e um desenho de um patinho
2) se acha que o Robbie Williams "até é giro e tal"
3) se usa aquelas canetas com muitas cores para escrever cartas
4) se acha que a arteriosclerose é uma nova banda de Nu-Metal
5) se as perspectivas de futuro dela são basicamente poupar dinheiro para comprar o novo CD da Shakira
1) se tem uma carteira daquelas que fecham com aquelas coisas de velcro e um desenho de um patinho
2) se acha que o Robbie Williams "até é giro e tal"
3) se usa aquelas canetas com muitas cores para escrever cartas
4) se acha que a arteriosclerose é uma nova banda de Nu-Metal
5) se as perspectivas de futuro dela são basicamente poupar dinheiro para comprar o novo CD da Shakira
terça-feira, outubro 21, 2003
XTREME transports!
Pelo preço do passe, podiam-nos dar a todos uma daquelas trotinetas eléctricas e livre acesso aos túneis do Metro. A ver se não resolviam as congestões de hora de ponta!
Sacanas.
ps: hoje estive retido 20 minutos no Metro, devido a "problemas técnicos". Porque é que eu tenho sempre a sensação que é alguém que tropeça num fio e desliga o computador que controla a rede? «ADALBERTO OUTRA VEZ!!!?!?!?», «Sorry boss....».
# posted by Nuno : 10:03 PM
Sacanas.
ps: hoje estive retido 20 minutos no Metro, devido a "problemas técnicos". Porque é que eu tenho sempre a sensação que é alguém que tropeça num fio e desliga o computador que controla a rede? «ADALBERTO OUTRA VEZ!!!?!?!?», «Sorry boss....».
# posted by Nuno : 10:03 PM
segunda-feira, outubro 20, 2003
Appocalipse How...?
O Sr. Fulton olhou-o como se olha um pedaço de ranço podre e com um esgar de ódio gritou do fundo dos pulmões: "NÂO É POLITICA DESTA EMPRESA DEIXAR OS NOSSOS HOMENS PARA TRÁS!".
João Michel, encolheu-se e engoliu em seco a resposta involuntária: "Não é preciso gritar..."
O Sr. Fulton reluziu um sorriso inevitável, de quem sabia o que ia ouvir e - sugando o cigarro barato - disse em contraponto diabólico: "É politica desta empresa gritar a politica desta empresa".
João Michel foi despedido nessa mesma tarde e no dia seguinte, quando ia comprar o pão, calçado nos seus Air Nike de 115 euros, foi atropelado por um autocarro da Stagecoach.
Até hoje não se sabe dos homens deixados para trás, com a excepção de um pedaço de tecido encontrado numa floresta tropical da Venezuela.
O Sr. Fulton reformou-se e vive num condominio nas Seichelles, passa as tardes a beber água de coco e a ver a Sky Sports, com a sua mulher filipina que é 12 anos mais nova do que ele, mas - sem ele saber - o trai com um empregado do hotel flutuante enquanto ele vê as corridas de galgos.
João Michel, encolheu-se e engoliu em seco a resposta involuntária: "Não é preciso gritar..."
O Sr. Fulton reluziu um sorriso inevitável, de quem sabia o que ia ouvir e - sugando o cigarro barato - disse em contraponto diabólico: "É politica desta empresa gritar a politica desta empresa".
João Michel foi despedido nessa mesma tarde e no dia seguinte, quando ia comprar o pão, calçado nos seus Air Nike de 115 euros, foi atropelado por um autocarro da Stagecoach.
Até hoje não se sabe dos homens deixados para trás, com a excepção de um pedaço de tecido encontrado numa floresta tropical da Venezuela.
O Sr. Fulton reformou-se e vive num condominio nas Seichelles, passa as tardes a beber água de coco e a ver a Sky Sports, com a sua mulher filipina que é 12 anos mais nova do que ele, mas - sem ele saber - o trai com um empregado do hotel flutuante enquanto ele vê as corridas de galgos.
Eu é que sou o dono do Blog
Eu... Eu é que... Eu... E...u...Eu... Eu é sou... Eu é que sou.. Eu... Eu... E...u... Eu é que sou... Eu é que sou o.... Eu... Eu.... EU...... Eu é que sou o... Eu é... Eu... Eu é que sou o dono... Eu é que... Eu... Eu... Eu é que sou o dono do... Eu... Eu é que sou o dono do Blog.
Não consigo engolir
Não, não vou fazer um ensaio sobre a Casa Pia.
Estou mesmo à rasca da garganta hoje. Mal consigo falar e já mamei (sim, mamei) 5 pastilhas Mebocaina Forte (YES!).
Não são para chupar - como se acha - mas devem deixar-se repousar na lingua.
Nos últimos cinco minutos:
Algures no Tibete um miúdo caiu e esfolou os joelhos.
Algures na China um agricultor cortou-se e disse merda em chinês.
Algures na Beira Litoral um merceeiro olhou - com as mãos na cintura - para a fruta em exposição, que brilha ao sol.
Estou mesmo à rasca da garganta hoje. Mal consigo falar e já mamei (sim, mamei) 5 pastilhas Mebocaina Forte (YES!).
Não são para chupar - como se acha - mas devem deixar-se repousar na lingua.
Nos últimos cinco minutos:
Algures no Tibete um miúdo caiu e esfolou os joelhos.
Algures na China um agricultor cortou-se e disse merda em chinês.
Algures na Beira Litoral um merceeiro olhou - com as mãos na cintura - para a fruta em exposição, que brilha ao sol.
domingo, outubro 19, 2003
Gugu Dada
É impressão minha ou só pessoas boas é que gostam de imaturidades?
De certeza que não é só impressão minha...
Uma cara feia é como uma palmada nas mãos, quando não se fez nada de mal, incompreensível e maldosa.
De certeza que não é só impressão minha...
Uma cara feia é como uma palmada nas mãos, quando não se fez nada de mal, incompreensível e maldosa.
sexta-feira, outubro 17, 2003
Castanho claro e sardas
Jaz aqui uma Pereira antiga.
Tronco e flores caidas antes de desabrochar, pequenas em pétalas arrependidas.
O tronco dobrado para beber da água e dois mil anos de redenção. Costumava receber rapazes de ramos abertos e o sol com as folhas a tapar as frutas recém-nascidas.
Aqui houve em tempos uma vida imensa, como uma estrela. Que fazia dançar seiva e que fazia do poder da terra, carne vegetal pouco menos dourada do que a luz da Primavera pelas tardes.
Pela casca ferida passavam as mãos perdidas de namorados, roçavam os corpos quentes e perdidos que depois iam até ao fim do caminho que hoje se perde ele também debaixo das ervas altas e selvagens.
Ouve...
Aqui perto corre um ribeiro doce por causa das pedras polidas e irregulares.
Não se pode deixar de sorrir, mesmo quando a água não se ouve, por se perder o som nas cores agitadas das flores silvestres.
Um pequeno sorriso entre as tuas mãos, seguras um rebento, seguras uma vida.
Um pequeno sorriso é tudo o que precisas para ser feliz.
:-)
Tronco e flores caidas antes de desabrochar, pequenas em pétalas arrependidas.
O tronco dobrado para beber da água e dois mil anos de redenção. Costumava receber rapazes de ramos abertos e o sol com as folhas a tapar as frutas recém-nascidas.
Aqui houve em tempos uma vida imensa, como uma estrela. Que fazia dançar seiva e que fazia do poder da terra, carne vegetal pouco menos dourada do que a luz da Primavera pelas tardes.
Pela casca ferida passavam as mãos perdidas de namorados, roçavam os corpos quentes e perdidos que depois iam até ao fim do caminho que hoje se perde ele também debaixo das ervas altas e selvagens.
Ouve...
Aqui perto corre um ribeiro doce por causa das pedras polidas e irregulares.
Não se pode deixar de sorrir, mesmo quando a água não se ouve, por se perder o som nas cores agitadas das flores silvestres.
Um pequeno sorriso entre as tuas mãos, seguras um rebento, seguras uma vida.
Um pequeno sorriso é tudo o que precisas para ser feliz.
:-)
Zé do Gin - O Sonâmbulo Bêbado
- «Dá-me mais uma, uma, só mais uma...!»
O Barman olhou Zé do Gin de soslaio, enquanto limpava um copo, pano do bar entalado nas calças e a cair, sujo mas ainda branco.
- «Não bebes mais nada hoje», disse sem olhar para ele.
Zé não disse mais nada. Virou a cara para longe da do Barman. Estava de olhos fechados, mas o seu olhar era odioso. Ele tinha de beber mais uma. Mais uma para o caminho. Toda a gente sabe que uma para o caminho é algo de essencial para o alcóolico, para dar a noite por terminada e cair no coma até à tarde seguinte.
- «Há mais quem me sirva!», disse Zé, saindo de braços para a frente e olhos fechados, com um sorriso amargo na boca com baba a cair devagar do lado esquerdo do lábio.
- «Sim Zé... ok... Já és crescidinho...», atirou o Barman.
O copo estava a brilhar, quando o Zé do Gin saiu do Bar para a noite fria. O seu pijama de duas peças, em xadrez azul escuro, com o desenho de um ursinho nas costas, brilhava intensamente sob o néon pulsante. O seu passo - em chinelos macios Ursinho Pooh - era seguro e os seus olhos fechados com força, braços para a frente, hirtos, como blocos de madeira.
Um dealer passou por ele e bateu na ponta do chapéu.
Uma prostituta - a Helga Caracóis - aproximou-se dele, fazendo com o salto dos sapatos vermelhos saltar a água de uma poça suja e enrolou-se com os braços no seu pescoço.
- «Zé... quando me levas outras vez...?», disse num sussurro.
Mas Zé estava a dormir profundamente e não a ouviu, nem sentiu as suas carícias no seu peito quente, por debaixo do pijama de flanela.
Estava distante daquele beco sem nome, numa ilha do Pacífico, coberto de chantilly e a ser lambido devagar por duas nativas em topless...
O Barman olhou Zé do Gin de soslaio, enquanto limpava um copo, pano do bar entalado nas calças e a cair, sujo mas ainda branco.
- «Não bebes mais nada hoje», disse sem olhar para ele.
Zé não disse mais nada. Virou a cara para longe da do Barman. Estava de olhos fechados, mas o seu olhar era odioso. Ele tinha de beber mais uma. Mais uma para o caminho. Toda a gente sabe que uma para o caminho é algo de essencial para o alcóolico, para dar a noite por terminada e cair no coma até à tarde seguinte.
- «Há mais quem me sirva!», disse Zé, saindo de braços para a frente e olhos fechados, com um sorriso amargo na boca com baba a cair devagar do lado esquerdo do lábio.
- «Sim Zé... ok... Já és crescidinho...», atirou o Barman.
O copo estava a brilhar, quando o Zé do Gin saiu do Bar para a noite fria. O seu pijama de duas peças, em xadrez azul escuro, com o desenho de um ursinho nas costas, brilhava intensamente sob o néon pulsante. O seu passo - em chinelos macios Ursinho Pooh - era seguro e os seus olhos fechados com força, braços para a frente, hirtos, como blocos de madeira.
Um dealer passou por ele e bateu na ponta do chapéu.
Uma prostituta - a Helga Caracóis - aproximou-se dele, fazendo com o salto dos sapatos vermelhos saltar a água de uma poça suja e enrolou-se com os braços no seu pescoço.
- «Zé... quando me levas outras vez...?», disse num sussurro.
Mas Zé estava a dormir profundamente e não a ouviu, nem sentiu as suas carícias no seu peito quente, por debaixo do pijama de flanela.
Estava distante daquele beco sem nome, numa ilha do Pacífico, coberto de chantilly e a ser lambido devagar por duas nativas em topless...
:-P
Olá, Olá BOM DIA! BOM DIA!
Odeio pessoas bem dispostas!
Não odeio nada.
Acho que sou esquizofrénico.
Não és nada.
Odeio pessoas bem dispostas!
Não odeio nada.
Acho que sou esquizofrénico.
Não és nada.
quinta-feira, outubro 16, 2003
Cataratas lápis-lazuli...
A minha cabeça anda inundada com isto, com temas em azul egipcio.
Uma catarata imensa, mas sem a violência da água que cai, antes uma cortina de cristal de um azul intenso, perturbante...
Depois... a toda a volta, florestas paradas.
Gamos que não deixam de fixar o olhar na água calma que não faz barulho ao atingir as rochas cá em baixo.
Alguém que toma banho, como em um sonho.
Um medo baixo, como uma neblina fria.
O tempo que pára. Por respeito ou apenas por hesitar ele também.
Haverá algum sitio como este?
Uma catarata imensa, mas sem a violência da água que cai, antes uma cortina de cristal de um azul intenso, perturbante...
Depois... a toda a volta, florestas paradas.
Gamos que não deixam de fixar o olhar na água calma que não faz barulho ao atingir as rochas cá em baixo.
Alguém que toma banho, como em um sonho.
Um medo baixo, como uma neblina fria.
O tempo que pára. Por respeito ou apenas por hesitar ele também.
Haverá algum sitio como este?
quarta-feira, outubro 15, 2003
Pã
Já pensaram na dificuldade que os padeiros devem ter em fazer linhas de coca? Não? Pensem lá no assunto um bocadinho...
O Futuro está aqui
"O Metro do Futuro está aqui" ouve-se anunciado pelo sistema de som, por detrás do ecrã de plasma pendurado 2 metros e meio acima do solo.
O porquê desta afirmação imponente? Aparentemente é por causa das novas cancelas automáticas - tipo Metro de Tóquio (mas sem aqueles gajos adoráveis que empurram as pessoas para dentro)
Agora lembrei-me de "Metrópolis".
Não era suposto o futuro ter carros voadores, cidades automatizadas e sobretudo robots lúdicos (if you know what I mean...)?
Se o futuro é passar um cartão com um chip para abrir uma cancela do Metro, quero o meu dinheiro de volta!
O porquê desta afirmação imponente? Aparentemente é por causa das novas cancelas automáticas - tipo Metro de Tóquio (mas sem aqueles gajos adoráveis que empurram as pessoas para dentro)
Agora lembrei-me de "Metrópolis".
Não era suposto o futuro ter carros voadores, cidades automatizadas e sobretudo robots lúdicos (if you know what I mean...)?
Se o futuro é passar um cartão com um chip para abrir uma cancela do Metro, quero o meu dinheiro de volta!
sexta-feira, outubro 10, 2003
Teste do orinol
Hoje levantei-me de noite para ir à casa de banho.
Alguém tinha vomitado para o meu urinol.
O mais estranho é que eu não tenho um urinol...
Alguém tinha vomitado para o meu urinol.
O mais estranho é que eu não tenho um urinol...
quinta-feira, outubro 09, 2003
Este é o Inverno do meu descontentamento
Está a nevar lá fora, o frio chegou ao pólo, nada como um bom livro, edição antiga de capa de cabedal, em frente da lareira, fumando um cachimbo com um cálice de conhaque Napole.... er... quem é aquele? Olha, olha. Parece que temos sarilhos. Os gajos da Greenpeace andam a por etiquetas nas baleias. Não sei porquê mas as ditas "baleias assassinas" ficam mansas com um acenar de pexe barato.
(obs do autor do blog: o urso diz pexe por causa de acidente de juventude, em que trincou uma espinha e lascou um dente)
O filho gay anda a dançar ao pé do igloo 3, a chamar pelo pinguim. Segundo se diz, pelo menos é o que a Madalena Leão Marinho insiste em dizer, ele anda a ver se engata o pinguim...
Eu se tivesse um filho gay não sei o que faria... Ai melher, acho que explódia sei lá! Nem ma quero pore a pessibilidade.
Cruzes canhote...
(obs do autor do blog: o urso diz pexe por causa de acidente de juventude, em que trincou uma espinha e lascou um dente)
O filho gay anda a dançar ao pé do igloo 3, a chamar pelo pinguim. Segundo se diz, pelo menos é o que a Madalena Leão Marinho insiste em dizer, ele anda a ver se engata o pinguim...
Eu se tivesse um filho gay não sei o que faria... Ai melher, acho que explódia sei lá! Nem ma quero pore a pessibilidade.
Cruzes canhote...
quarta-feira, outubro 08, 2003
Eu sou um urso polar heterosexual (O Diário)
Há bocados de peixe por todo lado! O Horror, a tragédia!
Sim, é verdade, abriu a época da caça ao pexe. Um pra mim, nenhum pra ti, dois pra mim, tu ficas a ver... e assim por diante.
Os pinguins são seres inúteis.
Escorregam de barriga, caso encerrado.
O meu pai meteu a coca-cola em tribunal (outra vez) por causa dos anúncios que eles fizeram usando os nossos home videos. Ele não sabe que eu troquei os videos por uns pacotes de Batatas Fritas sabor a salmão, mas pronto...
Grande algazarra ontem à noite. O casal de baleias assassinas do Icebergue n.º 12 descobriu que a filho é gay. No entanto dá-se bem com o pinguim do igloo 3. Será o pinguim do 3 gay também, mas ainda não sabe?
Eu é que não sou nada de intrigas, não tenho nada a ver com isso.
Sim, é verdade, abriu a época da caça ao pexe. Um pra mim, nenhum pra ti, dois pra mim, tu ficas a ver... e assim por diante.
Os pinguins são seres inúteis.
Escorregam de barriga, caso encerrado.
O meu pai meteu a coca-cola em tribunal (outra vez) por causa dos anúncios que eles fizeram usando os nossos home videos. Ele não sabe que eu troquei os videos por uns pacotes de Batatas Fritas sabor a salmão, mas pronto...
Grande algazarra ontem à noite. O casal de baleias assassinas do Icebergue n.º 12 descobriu que a filho é gay. No entanto dá-se bem com o pinguim do igloo 3. Será o pinguim do 3 gay também, mas ainda não sabe?
Eu é que não sou nada de intrigas, não tenho nada a ver com isso.
terça-feira, outubro 07, 2003
Sabedoria populare
Um bom provérbio - descobri hoje - acaba qualquer discussão.
«Então hoje está a almoçar sozinho?»
«Antes só que mal acompanhado!»
«Então não está cansadinho de tanto trabalho?»
«Quem corre por gosto não cansa!»
«Bibi o que estás a fazer com esse miúdo?!?!?»
«Aos miúdos poe deus a mão por baixo!»
Ok... este último foi um bocado forçado, mas pronto vocês percebem.
«Então hoje está a almoçar sozinho?»
«Antes só que mal acompanhado!»
«Então não está cansadinho de tanto trabalho?»
«Quem corre por gosto não cansa!»
«Bibi o que estás a fazer com esse miúdo?!?!?»
«Aos miúdos poe deus a mão por baixo!»
Ok... este último foi um bocado forçado, mas pronto vocês percebem.
Então suicidas do meu país???
Devo dizer que estou muito desapontado com a resposta ao meu evento de dia 27. Nem um suicida me mandou um mail! Será que já não há suicidas como antigamente?
Temo que o facto de não receber os mails me mande para um estado depressivo e eventualmente suicida, não sei...
Relembro a todos: dia 27, Ponte Vasco da Gama, suicidio em massa.
Venha saltar connosco!
Temo que o facto de não receber os mails me mande para um estado depressivo e eventualmente suicida, não sei...
Relembro a todos: dia 27, Ponte Vasco da Gama, suicidio em massa.
Venha saltar connosco!
segunda-feira, outubro 06, 2003
Dá-me lume! Uho oh uho!
Hoje estava no Metro quando de repente se ouve Peter Gabriel. Sim senhor... Pensei logo o porquê do DJ Subway escolher aquela música em particular, toda calminha. Na verdade - e não quero soar muito a homem da conspiração mas tem de ser - acho que é para o ppl manter a calma debaixo de terra.
Música calma - ppl calmo
Será que se pusessem o último dos Machine Head ou dos Blood Inside of Your Corpse o ppl começava á machadada uns aos outros? Era giro... Ainda trago um rádio daqueles dos pretos (vês, pretos).
Música calma - ppl calmo
Será que se pusessem o último dos Machine Head ou dos Blood Inside of Your Corpse o ppl começava á machadada uns aos outros? Era giro... Ainda trago um rádio daqueles dos pretos (vês, pretos).
domingo, outubro 05, 2003
Pelos caminhos de Portugale
Fui á terra dos meus pais (outra vez!!!). Não odeiam quando têm de ir á terra dos vossos pais? Ah, é verdade, vocês não têm pais. Desculpem, agora fui mesmo insensível. Chiça... quando é que eu vou aprender...
A coisa mais entusiasmante que aconteceu foi a minha mãe adormecer no banco de trás do carro, enquanto eu ia (com dificuldade, admito-o) mantendo o conta-quilómetros nos 120-125 km/h. A segurança rodoviária depende mesmo de nós. Mas depende ainda mais da nossa paciência. Ó CAMELO! QUERES PASSAR USA A FAIXA DA ESQUERDA! CAMELÓIDE! VÊS ESTE DEDO, É PRA TI ANIMAL!
Só um aparte para dizer a música que ouvi pelo caminho:
Para lá: Mathew Herbert; "Bodily Functions"
Para cá: Kruder & Dorfmeister "The K&D Sessions" e a missa das 3 na RR (a mãe mexeu no rádio por engano e levou uma estalada nas mãos)
Ah e dormi nove horas :-))
Too bad que foi num quarto de hotel...
A coisa mais entusiasmante que aconteceu foi a minha mãe adormecer no banco de trás do carro, enquanto eu ia (com dificuldade, admito-o) mantendo o conta-quilómetros nos 120-125 km/h. A segurança rodoviária depende mesmo de nós. Mas depende ainda mais da nossa paciência. Ó CAMELO! QUERES PASSAR USA A FAIXA DA ESQUERDA! CAMELÓIDE! VÊS ESTE DEDO, É PRA TI ANIMAL!
Só um aparte para dizer a música que ouvi pelo caminho:
Para lá: Mathew Herbert; "Bodily Functions"
Para cá: Kruder & Dorfmeister "The K&D Sessions" e a missa das 3 na RR (a mãe mexeu no rádio por engano e levou uma estalada nas mãos)
Ah e dormi nove horas :-))
Too bad que foi num quarto de hotel...
sexta-feira, outubro 03, 2003
O cheiro a napalm pela manhã...
Dia 27 é um bom dia para morrer.
Cheira-me só este napalm pela manhã...
Cheira-me só este napalm pela manhã...
Venham todos dia 27 à Ponte Vasco da Gama!
Decidi organizar um evento dia 27. Vou-me atirar da Ponte Vasco da Gama. Quem quiser vir, mande-me um mail. Quantos mais suicidas melhor.
Ps: nada de malucos.
Ps: nada de malucos.
Coisas de velho...
Apetece-me muito dedicar uns anos da minha vida a escrever um livro mais a sério. Apetece-me mesmo...
Já tenho um titulo e tudo: Chupa aqui!
A história de uma varina, que faz uma mudança de sexo e vai vender pensos para o comboio numa cidade da Holanda, onde, por coincidência encontra um filho que julgava morto. É um romance dramático, com uma pontinha de sensualidade.
(sou mesmo anormal não sou...?)
Já tenho um titulo e tudo: Chupa aqui!
A história de uma varina, que faz uma mudança de sexo e vai vender pensos para o comboio numa cidade da Holanda, onde, por coincidência encontra um filho que julgava morto. É um romance dramático, com uma pontinha de sensualidade.
(sou mesmo anormal não sou...?)
quinta-feira, outubro 02, 2003
E não há nada pra ninguém...
Hoje não há Blog. Decidi não escrever nada. Nadinha. Rien. Não tenho nada que dizer. Estou com sono, não me apetece. Que se lixem todos. Não digo nada hoje e pronto. Obriguem-me! Toma! Toma! Vai tu! Idiota. É muito chocante considerar o Zumba na Caneca da Tonicha como uma das melhores músicas de todos os tempos? Para mim não. Não me interessa que ninguém concorde comigo. Aliás, insisto. Mania de concordarem uns com os outros pá. Sempre a cumprimentarem-se na rua, a abrir a porta uns aos outros. Onde está a barbárie que a gente tanto gosta!?!?? hum??? Vou-me embora.
quarta-feira, outubro 01, 2003
Cabelage
Não, não vou fazer uma pequena mélage (mélage é giro) sobre como montar instalações eléctricas em casa em 32 lições, com a 32ª lição sendo como explicar à esposa que não pode ligar o microondas e o aspirador ao mesmo tempo. É mesmo a propósito de cabelos - cabelage. Acho que ninguém tem a consciência que temos cabelo, principalmente as mulheres. Tive uma epifania (epifania também é giro) no comboio quando vinha a chegar a Cais do Sodré, quando de repente olhei para a carruagem cheia de cabeças e as cabeças cheias de cabelo. Espantoso... Pareceu-me uma floresta de cabelo, uns louros, outros morenos, uns para o lado, outros para o outro. Mas todos sogadinhos... ninguém dava por nada. Acho que houve uma invasão secreta do planeta Pantene. Em breve, seremos mais peludos e a nossa rainha será aquela senhora que grita e se contorce de prazer ao lavar o cabelo no anúncio na tv...