domingo, outubro 26, 2003

O veludo azul da sofá da Sra D. Casimira Macedo

Li há já algumas semanas o famoso (por todas as más razões claro) Blog do O Meu Pipi. Pareceu-me evidentemente, ao ler, uma ordinarice de primeira sem grande sentido de humor, o que me levou a ignorá-lo. Além do mais o roto que o escreve (lol) faz sempre entradas muita grandes, deve pensar que nós não temos mais nada que fazer do que gastar 20 minutos a ler aquela letra pequenina.

Mas... isto agora não interessa ao assunto. Hoje fui lá outra vez (escorregou-me o rato?) e ocorreu-me (não me perguntem como, ocorre sempre, não pensem mais nisso) fazer uma versão erótica com classe de uma das entradas dele. Mais propriamente uma versãozita da vez que ele tira a virgindade a uma senhora de 72 anos.

Cá vai.

"Querido Diário. Hoje fui visitar a D. Casimira, a viúva simpática que vive no terceiro andar. Ela pediu-me para lhe arranjar a porta do frigorí¬fico e eu não pude dizer que não, pois ela sempre me diz bom dia e boa tarde e inclusivé deu dinheiro para a reunião anual da 3.ª Unidade de Escutas de Serra de Arronches.
Então lá fui eu, sem saber bem como se arranja uma porta de um frigorifico, mas com a minha costumeira boa vontade. Subi e toquei à porta. A D. Casimira veio abrir e reparei que estava vestida com uma roupa transparente e sem nada por debaixo. «Olha esta agora...», pensei eu. É verdade que aprecio o bom video puxado da Internet, figurando senhoras de idade, mas não estava à espera de nada assim ao vivo.
Manda-me entrar. Eu entro. Mostra-me a porta do frigorí¬fico e eu fico a olhar para ela um bom bocado, sem saber o que fazer. É então que, estando eu pegado à porta, ela me toca por trás, para me chamar a atenção. Viro-me e estava ela a aproveitar o frio que vinha de dentro do dito frigorifico, estimulando as pontas dos seus imensos e voluptuosos seios. Lembrei-me daquele filme com o gajo que fazia o Rain man, mas diabos, não me consegui lembrar do nome dele, tal era o nervoso.
Ela puxou-me para o sofá de veludo azul, que o capitão (o falecido esposo)tinha trazido da Venezuela e fizemos amor loucamente, quase sem parar, durante uns bons 12 minutos. Ela só me dizia para dizer o nome dela e eu dizia: «D. CASIMIRA, D. CASIMIRA, D. CASIMIRAAA».
Querido Diário, agora não sei como vai ser quando passar por ela na rua, ou quando ela precisar de alguma coisa no apartamento dela. Nãoo sei se ela vai achar que eu sou um pervertido, que se esconde por trás da máscara de chefe de grupo de escutas para revelar o segredo de desflorador de mulheres idosas. Tenho medo que ela me rejeite. Amo a Sra D. Casimira Macedo, mas sei que nunca vai resultar entre nós. Ela tem 72, eu tenho 22 e meio... Mas mais do que isso, eu respeito-a demasiado para a fazer minha cabra, como dizem os americanos".

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