sexta-feira, abril 30, 2004
- Sardinhas em lata -
Sardinhas em lata
Lado a lado
Apertadas desconfortavelmente
Sardinhas em lata
O que dizem
Umas ás outras?
Perguntarão por acaso
Quando acaba o prazo
De validade?
Sardinhas em lata.
Chega-te para lá.
Sardinhas em lata.
Lado a lado
Apertadas desconfortavelmente
Sardinhas em lata
O que dizem
Umas ás outras?
Perguntarão por acaso
Quando acaba o prazo
De validade?
Sardinhas em lata.
Chega-te para lá.
Sardinhas em lata.
Casablanca
Ontem deu o Casablanca na 2:
Um filme que aprecio sobremaneira, pela estética rigorosa, pela expressão do Bogart e pelos olhos da Ingrid.
Mas a certa altura do filme, põem a Rick a hipótese de ir para Lisboa e dá-se o seguinte diálogo, que faz pensar:
Rick: «Mas, o que há em Lisboa?»
Oficial da Policia: «O hidroavião para a América»
Um filme que aprecio sobremaneira, pela estética rigorosa, pela expressão do Bogart e pelos olhos da Ingrid.
Mas a certa altura do filme, põem a Rick a hipótese de ir para Lisboa e dá-se o seguinte diálogo, que faz pensar:
Rick: «Mas, o que há em Lisboa?»
Oficial da Policia: «O hidroavião para a América»
quinta-feira, abril 29, 2004
Dude where's my Arc?
Segundo noticias recentes, o chaço da Arca de Noé foi descoberto no monte Ararak na Turquia, onde a Bíblia diz que a embarcação ficou depois do dilúvio. Fotos de satélite de 2003 mostram os restos de uma estrutura feita pelo homem perto do cume da montanha.
A Arca de Noé é um navio mitico onde supostamente Noé colocou um casal de todos os animais da Terra, para sobreviverem ao castigo divino do Diluvio, que iria tirar todo o pecado da Terra (foi um grande sucesso como se viu...).
Daniel McGivern, especialista no assunto, não sabe explicar porque Noé estacionou a Arca naquele sitio. Mas adianta que "deve ter sido para evitar os assaltos" e "os parquimetros de Ararak, conhecidos por serem dos mais caros da região". No entanto desconfia-se que Noé pode de facto não ter evitado um parquimetro em especial. As fotografias de satélite mostram cerca de 2000 multas por estacionamento ilegal no para-brisas do veiculo marinho. Alguma fontes dizem que Noé terá "propositadamente esquecido-se de onde estacionara a viatura, para não pagar as multas".
Mas um amigo próximo de Noé terá dito que “depois de uma grande bezana para comemorar o fim do Dilúvio, o respeitado servo do Senhor, se terá esquecido mesmo de onde tinha deixado a Arca, para grande raiva da sua esposa e filhos, que tiveram de ir de transportes públicos para casa”.
*Agradecemos à familia de Ahmed Rathi a cedência deste desenho da Arca. Ahmed era aluno da 1.ª classe da Escola Primária n.º 2 de Ararak e foi expulso depois o ter mostrado à professora. Ahmed está hoje em paradeiro incerto, com muitos poucas qualificações literárias e com fome, tendo desaparecido de casa de seus pais vestindo um pijama de flanela xadrez e pantufas do Mickey. Qualquer informação sobre o seu paradeiro deve ser comunicada à esquadra mais próxima da PSP da Turquia.
(um beijinho à MJ pela preciosa informação que permitiu elaborar este poste)
A Arca de Noé é um navio mitico onde supostamente Noé colocou um casal de todos os animais da Terra, para sobreviverem ao castigo divino do Diluvio, que iria tirar todo o pecado da Terra (foi um grande sucesso como se viu...).
Daniel McGivern, especialista no assunto, não sabe explicar porque Noé estacionou a Arca naquele sitio. Mas adianta que "deve ter sido para evitar os assaltos" e "os parquimetros de Ararak, conhecidos por serem dos mais caros da região". No entanto desconfia-se que Noé pode de facto não ter evitado um parquimetro em especial. As fotografias de satélite mostram cerca de 2000 multas por estacionamento ilegal no para-brisas do veiculo marinho. Alguma fontes dizem que Noé terá "propositadamente esquecido-se de onde estacionara a viatura, para não pagar as multas".
Mas um amigo próximo de Noé terá dito que “depois de uma grande bezana para comemorar o fim do Dilúvio, o respeitado servo do Senhor, se terá esquecido mesmo de onde tinha deixado a Arca, para grande raiva da sua esposa e filhos, que tiveram de ir de transportes públicos para casa”.
*Agradecemos à familia de Ahmed Rathi a cedência deste desenho da Arca. Ahmed era aluno da 1.ª classe da Escola Primária n.º 2 de Ararak e foi expulso depois o ter mostrado à professora. Ahmed está hoje em paradeiro incerto, com muitos poucas qualificações literárias e com fome, tendo desaparecido de casa de seus pais vestindo um pijama de flanela xadrez e pantufas do Mickey. Qualquer informação sobre o seu paradeiro deve ser comunicada à esquadra mais próxima da PSP da Turquia.
(um beijinho à MJ pela preciosa informação que permitiu elaborar este poste)
segunda-feira, abril 26, 2004
Amanheceres
Certas vidas são feitas de amanheceres.
Abrir os olhos quando custa olhar.
Simplesmente ser muitas vezes o mesmo corpo em sangue.
Abrir os olhos quando custa olhar.
Simplesmente ser muitas vezes o mesmo corpo em sangue.
sexta-feira, abril 23, 2004
Don't cry for me Iraqui
Moqtada Sadr ameaçou recorrer a ataques suicidas se os EUA entrarem nas cidades santas.
Para quem não sabe, o senhor Sadr (sim ele tem mesmo uma consoante a seguir a outra consoante no nome) é o lider radical da facção xiita. A diferença entre os xiitas e os sunitas não é só os xiitas serem os últimos a serem chamados para ir ao quadro nas aulas e os sunitas ficarem chateados com isso, há uma questão religiosa por detrás da coisa.
O Iraque a modos que é um sitio com muitos desertos e cenas. Muitas tribos. É pessoal que não vê muita água e que stressa com facilidade. Depois de o Maomé morrer houve a modos que problemas com as partilhas. Uns queriam umas coisas, outros queriam o mesmo e acabaram por se gerarem ressentimentos. Hoje em dia, andam ainda separados, vêem-se nos feriados religiosos, mas mesmo assim ao longe, muito frios uns com os outros. Qualquer coisinha, faisca minima, dá logo em explosões. Mas no fundo gostam uns dos outros, mas são demasiado orgulhosos para o demonstrar.
O Sadr é mais uma Evita Peron basicamente, mas moreno e com barba e chefe xiita religioso. Ele quer unir atrás de si o país, ser uma figura forte, mas pronto, falta-lhe ser louro e ter boas mamas.
Já o Saddam lhe faltava o louro e as mamas e por isso deu no que deu.
Quando é que os tiranos vão perceber que o povo gosta é de gajas louras com mamas grandes?
Para quem não sabe, o senhor Sadr (sim ele tem mesmo uma consoante a seguir a outra consoante no nome) é o lider radical da facção xiita. A diferença entre os xiitas e os sunitas não é só os xiitas serem os últimos a serem chamados para ir ao quadro nas aulas e os sunitas ficarem chateados com isso, há uma questão religiosa por detrás da coisa.
O Iraque a modos que é um sitio com muitos desertos e cenas. Muitas tribos. É pessoal que não vê muita água e que stressa com facilidade. Depois de o Maomé morrer houve a modos que problemas com as partilhas. Uns queriam umas coisas, outros queriam o mesmo e acabaram por se gerarem ressentimentos. Hoje em dia, andam ainda separados, vêem-se nos feriados religiosos, mas mesmo assim ao longe, muito frios uns com os outros. Qualquer coisinha, faisca minima, dá logo em explosões. Mas no fundo gostam uns dos outros, mas são demasiado orgulhosos para o demonstrar.
O Sadr é mais uma Evita Peron basicamente, mas moreno e com barba e chefe xiita religioso. Ele quer unir atrás de si o país, ser uma figura forte, mas pronto, falta-lhe ser louro e ter boas mamas.
Já o Saddam lhe faltava o louro e as mamas e por isso deu no que deu.
Quando é que os tiranos vão perceber que o povo gosta é de gajas louras com mamas grandes?
quinta-feira, abril 22, 2004
A tua força pesa-te.
A tua força pesa-te.
Aço nas mãos.
O que vais fazer com ela?
A tua força
pesa-te
como a paz que não tens.
O que vais fazer com ela?
Aço nas mãos.
O que vais fazer com ela?
A tua força
pesa-te
como a paz que não tens.
O que vais fazer com ela?
quarta-feira, abril 21, 2004
Falar com as mãos
Estava a ver o magazine cultural na 2: e pensei... será que aquela senhora que faz as traduções para os surdos traduz mesmo tudo? É que... ela não tem ninguém que a controle, ou tem? Talvez ela tenha um chefe "tradutor para os surdos" que vigie atentamente os seus gestos, na incessante procura de palavras que ela deixa pelo caminho.
ps à senhora: se não tens chefe, és parva em não dizeres o que te apetece, contares o teu dia de compras, etc e tal, em vez de fazer o esforço desumano de traduzir aquilo tudo com as mãos pá. Croma.
ps à senhora: se não tens chefe, és parva em não dizeres o que te apetece, contares o teu dia de compras, etc e tal, em vez de fazer o esforço desumano de traduzir aquilo tudo com as mãos pá. Croma.
terça-feira, abril 20, 2004
Vida de um escritor
Litografia solene.
Um olhar para um quadro na parede, em azulejo.
Inspirou-lhe alguma coisa no imediato,
Que retém parcial no posterior.
Corre para casa.
Chega à janela e tenta lembrar-se… como era?
Ah sim.
Senta-se à secretária.
Puxa do maço de cigarros.
Acende um e fuma.
Deixa o fumo sair lentamente enquanto pensa pela intuição.
…como era?
Já sei.
Pega na caneta velha e suja.
Escreve uma linha: “Litografia… magnifi…”
Não. Não.
Fuma. Deixa o cigarro a queimar na mão.
Tem de haver mais… como era mesmo…?
Rasura e escreve: “Litografia solene”.
Sorri brevemente. Olha pela janela para os pombos.
Continua a escrever: “Um olhar para um quadro na parede, em azulejo…”
Um olhar para um quadro na parede, em azulejo.
Inspirou-lhe alguma coisa no imediato,
Que retém parcial no posterior.
Corre para casa.
Chega à janela e tenta lembrar-se… como era?
Ah sim.
Senta-se à secretária.
Puxa do maço de cigarros.
Acende um e fuma.
Deixa o fumo sair lentamente enquanto pensa pela intuição.
…como era?
Já sei.
Pega na caneta velha e suja.
Escreve uma linha: “Litografia… magnifi…”
Não. Não.
Fuma. Deixa o cigarro a queimar na mão.
Tem de haver mais… como era mesmo…?
Rasura e escreve: “Litografia solene”.
Sorri brevemente. Olha pela janela para os pombos.
Continua a escrever: “Um olhar para um quadro na parede, em azulejo…”
segunda-feira, abril 19, 2004
Let's look at the trailler
Por recomendação da amiga Helga fica aqui um filme para honrar todos os visitantes deste estabelecimento.
É só clicar aqui e rezar.
É só clicar aqui e rezar.
É só impressão minha ou...
...as Tena Lady devem ter um produto alucinogénico qualquer?
Não é normal que um penso higiénico para incontinência ponha as mulheres tão eufóricas. Ou se calhar eu ando a passar demasiado tempo na Internet...
Não é normal que um penso higiénico para incontinência ponha as mulheres tão eufóricas. Ou se calhar eu ando a passar demasiado tempo na Internet...
domingo, abril 18, 2004
Heil Sala!
sábado, abril 17, 2004
«Promise me,
you will never forget the Ninja commandment:
"GOOD MUST ALWAYS WIN OVER EVIL"»
you will never forget the Ninja commandment:
"GOOD MUST ALWAYS WIN OVER EVIL"»
Odisseia in Judeia
Vi ontem a Paixão de Cristo.
Primeira impressão: chamar àquillo a "Paixão de Cristo" é como chamar prémio ao que pagamos pelo seguro automóvel. Ou seja, de paixão não há nada, a menos que vamos pelos açoites que Jesus leva dos Romanos, mas não é por aí...
A história já toda a gente conhece, embora haja a polémica de quem condenou Jesus. Eu fiquei com a nitida sensação que a culpa foi do "sistema".
Primeira impressão: chamar àquillo a "Paixão de Cristo" é como chamar prémio ao que pagamos pelo seguro automóvel. Ou seja, de paixão não há nada, a menos que vamos pelos açoites que Jesus leva dos Romanos, mas não é por aí...
A história já toda a gente conhece, embora haja a polémica de quem condenou Jesus. Eu fiquei com a nitida sensação que a culpa foi do "sistema".
sexta-feira, abril 16, 2004
Nuno, como foste capaz de escrever isto???
Felisbela, uma criança que foi baleada na cabeça e que anda com a bala ainda alojada no cérebro, queixava-se hoje na 1.ª página do Correio da Manhã que "gostava de brincar com as outras crianças".
Segundo Felisbela, não é tanto o problema de quererem brincar com ela, mas antes o jogo que os outros querem sempre jogar: o dá um pontapé na bala.
Segundo Felisbela, não é tanto o problema de quererem brincar com ela, mas antes o jogo que os outros querem sempre jogar: o dá um pontapé na bala.
quinta-feira, abril 15, 2004
Atirei a pedra ao comboio oio oio!
Um comboio da linha de Cascais foi apedrejado hoje em Alcântara.
Uma senhora disse que parecia uma "bomba" mas depois disse que parecia uma pedrada. Acrescentando que "se os atentados de Espanha fossem em Portugal morria ainda mais gente". O que evitou a tragédia foram mesmo os vidros duplos do moderno comboio, senão sabe-se lá a dimensão do desastre. A pedra podia bem ter morto umas duzentas pessoas, ou mais.
Uma senhora disse que parecia uma "bomba" mas depois disse que parecia uma pedrada. Acrescentando que "se os atentados de Espanha fossem em Portugal morria ainda mais gente". O que evitou a tragédia foram mesmo os vidros duplos do moderno comboio, senão sabe-se lá a dimensão do desastre. A pedra podia bem ter morto umas duzentas pessoas, ou mais.
quarta-feira, abril 14, 2004
À meia luz da lua
À meia luz da lua
Eu partia os ramos de relâmpagos
Ferido na pele com os espinhos
Caminhando na tua direcção
Cantavam os lobos o sono eterno
Cheguei a sangrar das mãos
A cair das silvas para o chão
Tu viraste-te nua do banho inerte
Tremendo as gotas da água prateada
Com um sorriso encurralado
Eu partia os ramos de relâmpagos
Ferido na pele com os espinhos
Caminhando na tua direcção
Cantavam os lobos o sono eterno
Cheguei a sangrar das mãos
A cair das silvas para o chão
Tu viraste-te nua do banho inerte
Tremendo as gotas da água prateada
Com um sorriso encurralado
terça-feira, abril 13, 2004
De Moisés a Mo Cês
Acabada a vigilia pascal aos clássicos filmes que passam na RTP - Dez mandamentos, Ben-Hur... fica a sensação de que o Charlton Heston era um actor dos diabos, salvo seja. O homem que foi Moisés, Ben-Hur, que separou o Mar Vermelho e viu a irmã e a mãe serem curadas por um Jesus agozinante na cruz... são cenas que, parece que não, marcam um gajo.
I - Heston na Pastelaria Boca Doce
Heston: "Ora muito bom dia"
Empregado da pastelaria: "Sô Heston, como vai. É o costume?"
Heston: "Sim, um tchese e um galão. Eh! Mas o tchese partido ao meio!"
II - Heston na Segurança Social
Heston: "O quê???"
Empregada: "Tem o formulário errado. Este é na fila 2B"
Heston: "Eu! EU! CHAMO TODA A FÚRIA DE DEUS PARA TE CASTIGAR MULHER E A TUA PROLE!!!"
Empregada: "2B"
Heston: "2B. É aquela?"
Emprega: "É"
Heston: "Obrigado"
III - Heston no trânsito
Heston: "DEIXEM PASSAR A MINHA QUADRIGA SEUS ROMANOS PORCOS IMUNDOS IMPERIALISTAS!!!"
IV - Heston na pizaria
Heston: "Esta é a minha pizza. Parti e comei todos. Estas são as minhas anchovas e o meu sang..."
Puto: "Pai tenho fome!"
Heston: "CALA-TE ROMANO INFIEL OU ARDE ETERNAMENTE NOS INFERNOS DA MORTE!!!"
V - Heston no autocarro
Heston: "YOU DAMN DIRTY APES!!!"
VI - Heston numa operação Stop a ver um negro ser preso por conduzir sem carta
Heston: "DEIXEM O MEU POVO IR EM LIBERDADE! DEIXEM O MEU POVO SAIR DO EGIPTO!!!"
GNR: "Fachavor, carta e livrete!"
Heston: "Carta e livrete...? Er... acho que me esqueci dos documentos na pirâmide"
GNR: "Documentos na pirâmide... acha que eu não ouvi essa história já 100 vezes meu amigo? Vá, de com as mãos afastadas e no veiculo!"
Heston: "Afastadas e no veiculo ao mesmo tempo?"
(pancada seca do cacetete)
GNR: "Engraçadinho"
VII - Heston na creche
Heston: "Vocês têm de se revoltar. Um homem não é nada sem a sua liberdade. A creche há-de desaparecer e NESSE DIA, VOCÊS SERÃO LIVRES!!! LIVRES!!!"
(choro generalizado)
VIII - Heston na discoteca Cabinda
Heston: (já bebido) "Ó chefe. Eu era... eu... eu é que era o Moisés!"
Gajo #1: "Qual é!? Mo!"
Heston: "Hum?"
Gajo #2: "Ele é conho cê mo hum!"
Heston: "Moisés"
Gajo #1: "Mo Cês qué?!?"
Gajo #2: "Tás a levar não tarda velho!"
I - Heston na Pastelaria Boca Doce
Heston: "Ora muito bom dia"
Empregado da pastelaria: "Sô Heston, como vai. É o costume?"
Heston: "Sim, um tchese e um galão. Eh! Mas o tchese partido ao meio!"
II - Heston na Segurança Social
Heston: "O quê???"
Empregada: "Tem o formulário errado. Este é na fila 2B"
Heston: "Eu! EU! CHAMO TODA A FÚRIA DE DEUS PARA TE CASTIGAR MULHER E A TUA PROLE!!!"
Empregada: "2B"
Heston: "2B. É aquela?"
Emprega: "É"
Heston: "Obrigado"
III - Heston no trânsito
Heston: "DEIXEM PASSAR A MINHA QUADRIGA SEUS ROMANOS PORCOS IMUNDOS IMPERIALISTAS!!!"
IV - Heston na pizaria
Heston: "Esta é a minha pizza. Parti e comei todos. Estas são as minhas anchovas e o meu sang..."
Puto: "Pai tenho fome!"
Heston: "CALA-TE ROMANO INFIEL OU ARDE ETERNAMENTE NOS INFERNOS DA MORTE!!!"
V - Heston no autocarro
Heston: "YOU DAMN DIRTY APES!!!"
VI - Heston numa operação Stop a ver um negro ser preso por conduzir sem carta
Heston: "DEIXEM O MEU POVO IR EM LIBERDADE! DEIXEM O MEU POVO SAIR DO EGIPTO!!!"
GNR: "Fachavor, carta e livrete!"
Heston: "Carta e livrete...? Er... acho que me esqueci dos documentos na pirâmide"
GNR: "Documentos na pirâmide... acha que eu não ouvi essa história já 100 vezes meu amigo? Vá, de com as mãos afastadas e no veiculo!"
Heston: "Afastadas e no veiculo ao mesmo tempo?"
(pancada seca do cacetete)
GNR: "Engraçadinho"
VII - Heston na creche
Heston: "Vocês têm de se revoltar. Um homem não é nada sem a sua liberdade. A creche há-de desaparecer e NESSE DIA, VOCÊS SERÃO LIVRES!!! LIVRES!!!"
(choro generalizado)
VIII - Heston na discoteca Cabinda
Heston: (já bebido) "Ó chefe. Eu era... eu... eu é que era o Moisés!"
Gajo #1: "Qual é!? Mo!"
Heston: "Hum?"
Gajo #2: "Ele é conho cê mo hum!"
Heston: "Moisés"
Gajo #1: "Mo Cês qué?!?"
Gajo #2: "Tás a levar não tarda velho!"
Retomaremos a nossa emissão dentro de momentos
Depois de algumas perturbações neste blog, incluindo poemas demasiado sentimentais, posts apagados e imagens sem sentido, a que o autor não é de certo alheio, prometemos voltar ao normal desenrolar de histórias e cinismos a que habituamos o(s) nosso(s) leitor(es).
A gerência pede desculpa pelas ditas perturbações, sanados que estão os problemas técnicos na cabeça do autor do blog.
Atentamente.
A gerência
A gerência pede desculpa pelas ditas perturbações, sanados que estão os problemas técnicos na cabeça do autor do blog.
Atentamente.
A gerência
segunda-feira, abril 12, 2004
...
Estou aqui a ver se me lembro de alguma coisa com piada. Mas não me ocorre nada. Se bem que... ocorreu-me que as pessoas que não se esforçam para ter piada, têm piada. Por exemplo as raparigas góticas, com aquele look dark e deprimido, uma espécie de existencialismo pós-punk ainda assim um pouco retro Marilyn Manson aside.
Não era giro uma animadora de cruzeiros gótica? Uma Julie do Love Boat mas de black, com lábios pretos, botas e chicote (o chicote fui eu que acrescentei para o efeito).
"Caros amigos, subam ao convés Eco para disfrutarem de um jogo da sardinha, ao menos vão-se distrair do significado absurdo da vida e do potencial risco de o barco se afundar no Atlântico á noite onde a água anda à volta dos zero graus de temperatura".
(o jogo da sardinha deve ser dos jogos mais fixes alguma vez inventados!)
Era coisa que tocava lá no fundo no coração dos reformados ingleses e americanos que constituem a tripulação habitual dos cruzeiros.
Um barco cheio de reformados... também dá que pensar. Quem é que eles podem chatear com histórias de como o pão custava 10 escudos quando eles andavam descalços a pescar no rio Tejo? Não há-de o comandante ter uma mesa só para ele. Pudera. E depois há o sexo na terceira idade, mas pronto, não vamos por ai, não estou assim tão desesperado de imaginação...
Não era giro uma animadora de cruzeiros gótica? Uma Julie do Love Boat mas de black, com lábios pretos, botas e chicote (o chicote fui eu que acrescentei para o efeito).
"Caros amigos, subam ao convés Eco para disfrutarem de um jogo da sardinha, ao menos vão-se distrair do significado absurdo da vida e do potencial risco de o barco se afundar no Atlântico á noite onde a água anda à volta dos zero graus de temperatura".
(o jogo da sardinha deve ser dos jogos mais fixes alguma vez inventados!)
Era coisa que tocava lá no fundo no coração dos reformados ingleses e americanos que constituem a tripulação habitual dos cruzeiros.
Um barco cheio de reformados... também dá que pensar. Quem é que eles podem chatear com histórias de como o pão custava 10 escudos quando eles andavam descalços a pescar no rio Tejo? Não há-de o comandante ter uma mesa só para ele. Pudera. E depois há o sexo na terceira idade, mas pronto, não vamos por ai, não estou assim tão desesperado de imaginação...
domingo, abril 11, 2004
“You ripped the heart out of my chest and threw it into the gutter”
2004 Nuno H
Photoshop on canvas
Do you want to grow up Peter Pan?
Peter Pan é provavelmente a história de fadas mais triste alguma vez escrita.
Peter Pan é a trágica história de uma criança que não quer crescer.
« "I don't want to go to school and learn solemn things," he told her passionately. "I don't want to be a man. O Wendy's mother, if I was to wake up and feel there was a beard!"
"Peter," said Wendy the comforter, "I should love you in a beard"; and Mrs. Darling stretched out her arms to him, but he repulsed her.
"Keep back, lady, no one is going to catch me and make me a man."»
Peter Pan é a trágica história de uma criança que teve de escolher.
Entre o amor e continuar a ser uma criança.
«"Good-bye," said Peter to Wendy; and he rose in the air, and the shameless Jane rose with him; it was already her easiest way of moving about.
Wendy rushed to the window.
"No, no," she cried.
"It is just for spring cleaning time," Jane said, "he wants me always to do his spring cleaning."
"If only I could go with you," Wendy sighed.
"You see you can't fly," said Jane.»
Peter Pan escolheu não amar.
Peter Pan escolheu continuar a ser uma criança.
«"Why can't you fly now, mother?"
"Because I am grown up, dearest. When people grow up they forget the way."
"Why do they forget the way?"
"Because they are no longer gay and innocent and heartless. It is only the gay and innocent and heartless who can fly."»
Valeu a pena Peter Pan?
Se pudesses escolher outra vez, tinhas escolhido o amor Peter Pan?
Peter Pan é a trágica história de uma criança que não quer crescer.
« "I don't want to go to school and learn solemn things," he told her passionately. "I don't want to be a man. O Wendy's mother, if I was to wake up and feel there was a beard!"
"Peter," said Wendy the comforter, "I should love you in a beard"; and Mrs. Darling stretched out her arms to him, but he repulsed her.
"Keep back, lady, no one is going to catch me and make me a man."»
Peter Pan é a trágica história de uma criança que teve de escolher.
Entre o amor e continuar a ser uma criança.
«"Good-bye," said Peter to Wendy; and he rose in the air, and the shameless Jane rose with him; it was already her easiest way of moving about.
Wendy rushed to the window.
"No, no," she cried.
"It is just for spring cleaning time," Jane said, "he wants me always to do his spring cleaning."
"If only I could go with you," Wendy sighed.
"You see you can't fly," said Jane.»
Peter Pan escolheu não amar.
Peter Pan escolheu continuar a ser uma criança.
«"Why can't you fly now, mother?"
"Because I am grown up, dearest. When people grow up they forget the way."
"Why do they forget the way?"
"Because they are no longer gay and innocent and heartless. It is only the gay and innocent and heartless who can fly."»
Valeu a pena Peter Pan?
Se pudesses escolher outra vez, tinhas escolhido o amor Peter Pan?
sexta-feira, abril 09, 2004
Volta Nietzsche estás perdoado
Ando à volta com o meu computador há uns 2 dias, por causa da maldita Firewall, por causa do maldito Anti Virus. O mais certo é ter de levar isto à loja, para umas semanas de arranjo. Leva-me a pensar o que eu me chateio com estas coisas, principalmente coisas que não consigo controlar, como endereços criptados no registo do Windows que bloqueiam uma instalação do Norton Internet Security.
Ou talvez seja mais profundo que isto. Podia estar a ler um livro - tenho tantos para ler, 90% sobre Fernando Pessoa - e não, estou-me a chatear com o computador. E para quê afinal? Tenho de começar a desenhar outra vez. Maldito bairro, maldito sitio, que não tem nada de jeito ao pé para servir de modelo à minha falta de jeito crónica para as formas humanas... Talvez chegue só um livro, umas horas preso ao Pessoa, que eu já conheço melhor quase que eu mesmo, nas intenções, nos sonhos, nos medos, até nas paixões. Ao menos não é coisa que falhe e bloqueie, que chame virus, reinicie sem pedir autorização. Ao menos um livro não me chateia.
ps: abstenho-me de explicar o titulo deste post (ou poste, como uma amiga diz). Entenda quem pode...
Ou talvez seja mais profundo que isto. Podia estar a ler um livro - tenho tantos para ler, 90% sobre Fernando Pessoa - e não, estou-me a chatear com o computador. E para quê afinal? Tenho de começar a desenhar outra vez. Maldito bairro, maldito sitio, que não tem nada de jeito ao pé para servir de modelo à minha falta de jeito crónica para as formas humanas... Talvez chegue só um livro, umas horas preso ao Pessoa, que eu já conheço melhor quase que eu mesmo, nas intenções, nos sonhos, nos medos, até nas paixões. Ao menos não é coisa que falhe e bloqueie, que chame virus, reinicie sem pedir autorização. Ao menos um livro não me chateia.
ps: abstenho-me de explicar o titulo deste post (ou poste, como uma amiga diz). Entenda quem pode...
segunda-feira, abril 05, 2004
Meeting dos Clio 2001
Quando vou correr em Belém, há uma área de estacionamento que - principalmente aos fins de semana - reune entusiastas de automóveis e motas. Já lá vi um encontro de fans do Mini, do Ford Scort ou da lendária Vespa.
Não era giro se houvesse um encontro dos donos de Clios de 2001?
Entusiasta #1: "Belas rodas... 1100?"
Entusiasta #2: (coçando o nariz e ajustando o cinto das calças) "Nah. 1200"
Não era giro se houvesse um encontro dos donos de Clios de 2001?
Entusiasta #1: "Belas rodas... 1100?"
Entusiasta #2: (coçando o nariz e ajustando o cinto das calças) "Nah. 1200"
domingo, abril 04, 2004
Luis "o facas" Pereira de Sousa
Aqui há coisa de uns dias, o nosso chefe de redacção perguntou-nos se tinhamos uma ideia para uma reportagem. Ninguém disse nada, era de manhã cedo e a maior parte de nós mal conseguia abrir os olhos, quanto mais falar. Eu que sou o mais certinho, disse que se calhar era giro ir à procura de pessoal que tinha sido famoso e que tinha desaparecido. O chefe - com um rotundo "cambada de filhos-da-mãe, façam o que quiserem" - acentiu.
Depois de alguns litros de café eu e os meus colegas lá nos pusemos a caminho, em busca de Luis Pereira de Sousa.
Eu: «Onde achas que ele pode estar?»
Colega #1: «Eu não falo contigo»
Eu: «O que é que ele tem?»
Colega #2: «Eu também não falo contigo»
Eu: «Porquê?»
Colega #1: «Porque não ficaste com a boca calada. Tinhamos o dia todo para jogar ás cartas!»
Eu: «Pensava que não falavas comigo»
Colega #1: «Chupa-mos»
Saimos num Clio e - seguindo a minha ideia - fomos à RTP.
Eu: «Bom dia. Queriamos informações sobre o Luis Pereira de Sousa»
Recepcionista: «Quem?»
Eu: «Luis Pereira de Sousa. Gordinho. Fazia programas na Feira Popular. Tinha a modos que uma piada estranha, entre o Julio Isidro e o António Sala»
Recepcionista: «Hum... deixe-me tentar aqui uma coisa... Estou, segurança?»
Colega #1: «Eu não o conheço»
Colega #2: «Eu estou aqui contra a minha vontade!»
Funcionário na pré-reforma: «O Luis? Eh pá, não ouço esse nome há anos. A última vez que soube dele, estava no bairro das Adolescentes Grávidas ali para os lados do Aeroporto»
Lá fomos para o Aeroporto. Tinhamos um desenho do Luis, que eu tinha feito de memória e 20 euros para despesas, pelo que ainda havia esperança.
Drógado: «Passa pra cá o carcanhol beto! EU ESPETO-TE COM CANCRO!»
Eu: «Toma lá, calma, calma. Olha por acaso não conheces este homem?»
Drógado: «Informações de graça? Achas que o cavalo cai das árvores é?»
Eu: (mortinho para fazer uma piada com o Pegaso) «Não er... mas não temos mais dinheiro...»
Drógado: «O teu colega lourinho é jeitoso»
Colega #2: «Ai...»
Eu: «Vá lá Antunes, é para o bem da reportagem»
Colega #2: «Pronto, tá bem. Mas eu fico por cima, não me hão-de chamar bicha!»
Drógado: «Er... eu quero-te mas é para me levares uns pacotes pesados ali pra baixo pá. Paneleirote...»
Colega #2: (com riso nervoso) «Tava a brincar pá. Eu sabia. Que era, que eram os... os pacotes, pá. eheh»
O Antunes lá levou (n)o pacote do drógado e em troca soubemos da morada actual de Luis Pereira de Sousa: barraca 342, travessa dos corcundas à direita do beco dos decepados, onde parece que se come uma bela sardinha ao escabeche.
Eu: (a bater à porta) «Luis? Está em casa?»
Vizinha: «Ai que rapazes tão jeitosos. São da PJ?»
Eu: «Não minha senhora, somos jornalistas»
Vizinha: «João, põe a cavilha na granada, não são da PJ! Mas olhe que o Luis já não mora aqui»
Eu: «Ai não?»
Vizinho: «O facas morreu a semana passada numa rixa na taberna, por causa dos matraquilhos»
As restantes duas horas foram passadas a ouvir a história do "facas", contada pela simpática velhinha que tinha um negócio de tráfico de crack e carrinha de bifanas nos dias de jogos. Luis Pereira de Sousa, deprimido depois dos exitos na RTP virou-se para a delinquencia. Deixou a mulher e o luxuoso T2 em Albarraque para viver no meio dos seus, na luta diária por um pedaço de pão bolorento. Soubemos que ultimamente tinha falado em apresentar uma proposta à nova :2, um programa na Feira Popular, mas com livros, mas isso era mais a Sagres a falar. Enfim, um triste final para um homem que podia ter sido mais do que apenas uma promessa do nosso panorama televisivo nacional. Fica aqui a sentida homenagem e um aviso: não venham a este bairro sem um colega jeitoso louro, que goste de levar (n)o pacote.
Depois de alguns litros de café eu e os meus colegas lá nos pusemos a caminho, em busca de Luis Pereira de Sousa.
Eu: «Onde achas que ele pode estar?»
Colega #1: «Eu não falo contigo»
Eu: «O que é que ele tem?»
Colega #2: «Eu também não falo contigo»
Eu: «Porquê?»
Colega #1: «Porque não ficaste com a boca calada. Tinhamos o dia todo para jogar ás cartas!»
Eu: «Pensava que não falavas comigo»
Colega #1: «Chupa-mos»
Saimos num Clio e - seguindo a minha ideia - fomos à RTP.
Eu: «Bom dia. Queriamos informações sobre o Luis Pereira de Sousa»
Recepcionista: «Quem?»
Eu: «Luis Pereira de Sousa. Gordinho. Fazia programas na Feira Popular. Tinha a modos que uma piada estranha, entre o Julio Isidro e o António Sala»
Recepcionista: «Hum... deixe-me tentar aqui uma coisa... Estou, segurança?»
Colega #1: «Eu não o conheço»
Colega #2: «Eu estou aqui contra a minha vontade!»
Funcionário na pré-reforma: «O Luis? Eh pá, não ouço esse nome há anos. A última vez que soube dele, estava no bairro das Adolescentes Grávidas ali para os lados do Aeroporto»
Lá fomos para o Aeroporto. Tinhamos um desenho do Luis, que eu tinha feito de memória e 20 euros para despesas, pelo que ainda havia esperança.
Drógado: «Passa pra cá o carcanhol beto! EU ESPETO-TE COM CANCRO!»
Eu: «Toma lá, calma, calma. Olha por acaso não conheces este homem?»
Drógado: «Informações de graça? Achas que o cavalo cai das árvores é?»
Eu: (mortinho para fazer uma piada com o Pegaso) «Não er... mas não temos mais dinheiro...»
Drógado: «O teu colega lourinho é jeitoso»
Colega #2: «Ai...»
Eu: «Vá lá Antunes, é para o bem da reportagem»
Colega #2: «Pronto, tá bem. Mas eu fico por cima, não me hão-de chamar bicha!»
Drógado: «Er... eu quero-te mas é para me levares uns pacotes pesados ali pra baixo pá. Paneleirote...»
Colega #2: (com riso nervoso) «Tava a brincar pá. Eu sabia. Que era, que eram os... os pacotes, pá. eheh»
O Antunes lá levou (n)o pacote do drógado e em troca soubemos da morada actual de Luis Pereira de Sousa: barraca 342, travessa dos corcundas à direita do beco dos decepados, onde parece que se come uma bela sardinha ao escabeche.
Eu: (a bater à porta) «Luis? Está em casa?»
Vizinha: «Ai que rapazes tão jeitosos. São da PJ?»
Eu: «Não minha senhora, somos jornalistas»
Vizinha: «João, põe a cavilha na granada, não são da PJ! Mas olhe que o Luis já não mora aqui»
Eu: «Ai não?»
Vizinho: «O facas morreu a semana passada numa rixa na taberna, por causa dos matraquilhos»
As restantes duas horas foram passadas a ouvir a história do "facas", contada pela simpática velhinha que tinha um negócio de tráfico de crack e carrinha de bifanas nos dias de jogos. Luis Pereira de Sousa, deprimido depois dos exitos na RTP virou-se para a delinquencia. Deixou a mulher e o luxuoso T2 em Albarraque para viver no meio dos seus, na luta diária por um pedaço de pão bolorento. Soubemos que ultimamente tinha falado em apresentar uma proposta à nova :2, um programa na Feira Popular, mas com livros, mas isso era mais a Sagres a falar. Enfim, um triste final para um homem que podia ter sido mais do que apenas uma promessa do nosso panorama televisivo nacional. Fica aqui a sentida homenagem e um aviso: não venham a este bairro sem um colega jeitoso louro, que goste de levar (n)o pacote.
quinta-feira, abril 01, 2004
Que é o meu espirito senão um cadáver?
Que é o meu corpo senão uma mortalha?
Que é o meu quarto senão um caixão?
Que é o mundo senão uma cripta?
Que é o universo senão um cemitério?
Que é o resto senão o desespero…
Que é o meu corpo senão uma mortalha?
Que é o meu quarto senão um caixão?
Que é o mundo senão uma cripta?
Que é o universo senão um cemitério?
Que é o resto senão o desespero…
There was nothing to fear and nothing to doubt
Por vezes, sinto mesmo ao meu lado uma presença que me protege como sabe, com o seu carinho sincero...
Hum...?
Por razões de trabalho estou agora mesmo a ler a Máxima (sim eu disse de trabalho lol). A minha pergunta é: se isto é uma revista dirigida ás mulheres, que trata de temas femininos, porque tem tantas imagens de mulheres quase nuas em poses provocantes?
Já estou mesmo a ver.
Sai a nova revista "Máximo". Na capa, um matulão de cuecas viradas para o leitor e uma carinha de rapaz de escola mal tratado. No interior, tratam-se temas como a impotência e como reagir a uma tampa ou a um não da namorada. Isto tudo polvilhado de fotos coloridas de gajos abraçados uns aos outros, com sorrisos ou de mão dada...
Isto não soa nada, mas mesmo nada gay...
Já estou mesmo a ver.
Sai a nova revista "Máximo". Na capa, um matulão de cuecas viradas para o leitor e uma carinha de rapaz de escola mal tratado. No interior, tratam-se temas como a impotência e como reagir a uma tampa ou a um não da namorada. Isto tudo polvilhado de fotos coloridas de gajos abraçados uns aos outros, com sorrisos ou de mão dada...
Isto não soa nada, mas mesmo nada gay...