segunda-feira, abril 12, 2004

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Estou aqui a ver se me lembro de alguma coisa com piada. Mas não me ocorre nada. Se bem que... ocorreu-me que as pessoas que não se esforçam para ter piada, têm piada. Por exemplo as raparigas góticas, com aquele look dark e deprimido, uma espécie de existencialismo pós-punk ainda assim um pouco retro Marilyn Manson aside.
Não era giro uma animadora de cruzeiros gótica? Uma Julie do Love Boat mas de black, com lábios pretos, botas e chicote (o chicote fui eu que acrescentei para o efeito).

"Caros amigos, subam ao convés Eco para disfrutarem de um jogo da sardinha, ao menos vão-se distrair do significado absurdo da vida e do potencial risco de o barco se afundar no Atlântico á noite onde a água anda à volta dos zero graus de temperatura".

(o jogo da sardinha deve ser dos jogos mais fixes alguma vez inventados!)

Era coisa que tocava lá no fundo no coração dos reformados ingleses e americanos que constituem a tripulação habitual dos cruzeiros.
Um barco cheio de reformados... também dá que pensar. Quem é que eles podem chatear com histórias de como o pão custava 10 escudos quando eles andavam descalços a pescar no rio Tejo? Não há-de o comandante ter uma mesa só para ele. Pudera. E depois há o sexo na terceira idade, mas pronto, não vamos por ai, não estou assim tão desesperado de imaginação...

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