terça-feira, abril 20, 2004
Vida de um escritor
Litografia solene.
Um olhar para um quadro na parede, em azulejo.
Inspirou-lhe alguma coisa no imediato,
Que retém parcial no posterior.
Corre para casa.
Chega à janela e tenta lembrar-se… como era?
Ah sim.
Senta-se à secretária.
Puxa do maço de cigarros.
Acende um e fuma.
Deixa o fumo sair lentamente enquanto pensa pela intuição.
…como era?
Já sei.
Pega na caneta velha e suja.
Escreve uma linha: “Litografia… magnifi…”
Não. Não.
Fuma. Deixa o cigarro a queimar na mão.
Tem de haver mais… como era mesmo…?
Rasura e escreve: “Litografia solene”.
Sorri brevemente. Olha pela janela para os pombos.
Continua a escrever: “Um olhar para um quadro na parede, em azulejo…”
Um olhar para um quadro na parede, em azulejo.
Inspirou-lhe alguma coisa no imediato,
Que retém parcial no posterior.
Corre para casa.
Chega à janela e tenta lembrar-se… como era?
Ah sim.
Senta-se à secretária.
Puxa do maço de cigarros.
Acende um e fuma.
Deixa o fumo sair lentamente enquanto pensa pela intuição.
…como era?
Já sei.
Pega na caneta velha e suja.
Escreve uma linha: “Litografia… magnifi…”
Não. Não.
Fuma. Deixa o cigarro a queimar na mão.
Tem de haver mais… como era mesmo…?
Rasura e escreve: “Litografia solene”.
Sorri brevemente. Olha pela janela para os pombos.
Continua a escrever: “Um olhar para um quadro na parede, em azulejo…”
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