sábado, dezembro 24, 2005

Mãe, o Pai Natal está a ser julgado?

Passaram 2 anos desde que Saddam foi apanhado.
Embora não existam estudos sobre os efeitos psicológicos da captura do "Pai Natal dos pobrezinhos" sobre as pobres criancinhas indefesas, o Zero orgulha-se de estar em cima do acontecimento, como em 2003.

Vamos então acompanhar a sessão de Jornal Nacional, mas agora em 2005.

Rebento: «Quem é aquele senhor que está a apresentar o Telejornal?»
Papá: «Já descascaste as batatas para pôr no forno Tomé?»
Rebento: «Sim papá, doem-me os dedos...»
Mamã: «Olha quem não morre de reumatismo é o teu pai».
Papá: «Queres que eu morra é?»
Mamã: «Eu não, cheirar mal por cheirar mal, mais vale trazeres algum para casa».
Papá: «Cobra».
Rebento: «Papá! E o senhor!»
Papá: «Aquele senhor é o Pedro Pinto. Agora a Manuela Moura Guedes reformou-se».
Rebento: «Teve uma depressão por causa do marido?»
Papá: (admirado) «Onde ouviste isso?»
Mamã: «Devo ser eu que falo a dormir...»
Papá: «Engraçadinha. Olha, olha é o Saddam...»
Mamã: «Hey, lembram-se há dois anos, estavamos todos aqui e...»
Papá: «Cala-te, olha ele a falar. Parece mesmo um filme isto pá».
Rebento: «O Pai Natal está a ser julgado...?»
Papá: «Tu ainda hás-de andar na Faculdade e nós com esta conversa. Porra...».
Mamã: «Não fales assim com o MEU filho!»
Papá: «Só temos mesmo a certeza que ele é teu».
Rebento: «Mãe, o pai está a insinuar que tu és promíscua?»
Mamã: «Tomé, acabaste de ganhar duas semanas de ires pôr o lixo à rua ás 2 da manhã»
Rebento: «Mas mamã, a essa hora o Gang das Tesouras anda no bairro...»
Papá: «Pensasses isso antes de ofender a tua mãe, realmente...».
Mamã: «A propósito de mãe, a tua vem cá este ano não é?»
Papá: «Hum... Tomé, quando ouvires tocar à porta ficas muito caladinho, ok?»
Rebento: «Depende».
Papá: «Depende de quê?»
Rebento: «Praí de 50».
Papá: «Vês o extorcionista que o TEU filho é!?»
Mamã: «Chupa-mos».
Rebento: «Papá, o Pai Natal é desta que vai para a cadeira eléctrica?»
Papá: «Eles não têm energia no Iraque filho».
Mamã: «É como cá em casa, temos de recorrer a geradores alternativos...»
Papá: «O que é que isso quer dizer?»
Rebento: «Acho que a mãe quer dizer que tem um vib...»
Mamã: «Cala-te Tomé, toma anda, toma 50 e vai pôr no porquinho».
Rebento: (dá o dinheiro ao pai) «Toma Pai».
Mamã: «No outro porquinho...».
Papá: «Nós deviamos ver se ele joga bem futebol, tapadinho como ele é...»
Mamã: «O meu filho não vai ser jogador de futebol, vai ser dentista!»
Papá: «Devias era querer que ele fosse estudar com o Talón».
Mamã: «Vou tentar ignorar esse comentário, quando fizer hoje o jantar com o veneno dos ratos facilmente acessivel na gaveta do fundo».
Rebento: «Já pus. Olha o Pai Natal está a rezar virado para Meca...»
Papá: «Hum...»
Rebento: «Papá, o Pai Natal é judeu?»
Mamã: «Os judeus não rezam virados para Meca. Isso são os Indianos, burro do miúdo»
Papá: «Ouve a tua mãe e não abras a boca sempre que te ocorre uma estupidez pá».
Rebento: «Ok. Ah, é verdade, aquela senhora telefonou hoje a perguntar se o papá podia livrar-se das algemas e ir ao bar para curtirem um bocado».

(silêncio)

Papá: «Er... telemarketing, deve ser engano isso».
Mamã: «É engano é. Engano de me ter casado contigo e te aturar!»
Rebento: «Papá, a mamã quer um divórcio litigioso?»
Papá: «Não me admirava nada».

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