sábado, julho 31, 2010

Queiroz deuses que o levem

O Carlos Queiroz tem mostrado um particular mau feitio, que no entanto tem o estranho hábito de apenas se manifestar em ocasiões em que ele sabe que não está a ser filmado. Por isso fomos forçados a uma acção especial de reportagem, por detrás das linhas, para ver realmente se isto são tudo rumores mal intencionados gerados pelo Peseiro ou factos indesmentíveis e chocantes (dica: palpita-me que são factos).

Conseguimos uma entrevista super-exclusiva na casa do (ainda) seleccionador:

Zero: «Boa noite, Sr. Queiroz. Segundo a pesquisa que efectuamos Queiroz vem de Queiró, uma urze que cresce no Norte do país...»
Carlos Queiroz: «Porque é que não vais chamar urze á **ta da tua mãe?»
Z: «Ai... já começa?»
CQ: «Porque é que não vais começar para a **ta da tua mãe?»

(respirando fundo)

Z: «Ok... portanto, e passando às perguntas. É verdade que chamou nomes ao presidente do comité de antidopagem?»
CQ: «Depende»
Z: «Depende do quê?»
CQ: «Do que entender por nomes. Só lhe disse para ir fazer testes para a **na da mãe dele»
Z: «Porra. Isso é bastante grave!»
CQ: «Ó meu amigo, pior do que isso disse eu hoje de manhã na pastelaria a uma senhora que passou à minha frente com um carrinho de bebé...»
Z: «Pois. Parece haver um historial de falta de calma com o Sr. E ainda falavam do Scolari»
CQ: «Esse gajo devia era ir para a...»
Z: «Oi. Ok. Não é preciso. Deixe-me interrompê-lo. O que é que está por detrás disto tudo?»
CQ: «Por detrás? Está a insinuar que eu sou maricas. Porque é que não vai insinuar para a...»
Z: «Sim, para a **na da minha mãe. Got it. Mas era interessante para os nossos leitores entender de onde vem essa raiva acumulada. Algumas ideias?»

(entra uma empregada com um copo de água)

Empregada: (a sussurrar) «É do remédio para a queda do cabelo!»
CQ: «O que é que disseste Adelaide? Porque é que não vais sussurrar para a...»
E: «Para a **na da minha mãe. Ok. Desculpe Sr. Queiroz»
Z: «Hum... Isso faz sentido sabe. O Sr. tem uma quedazita de cabelo ai no topo da cabeça»

(Aqui o homem levanta-se e dá um murro no repórter, que só tem tempo de se desviar mas ainda leva com o lado do braço)

Z: «Hey! Hey!»
CQ: «Não leve a mal que eu dou murros aos meus melhores amigos. É a minha maneira de expressar afecto»
Z: «Porra. Deslargue-me»

(entra a empregada outra vez com outro copo de água)

E: (a sussurrar) «Fale-lhe da mãe!»
CQ: (tentanto esmurrar a empreada ainda sentado) «Ai o Car**lho Adelaide. Foda** para ti pá. Deixa de sussurrar m**da!»
Z: «Ouça lá. Tenha calma. Portanto a sua raiva vem de uma coisa qualquer com a sua mãe e com o seu cabelo... podemos ter uma descoberta importante aqui»
CQ: «Sim, estou a ouvir. Já agora, gosta de futebol?»
Z: «Er... sim, porquê?»
CQ: «Olhe eu não percebo nada. Mas disseram-me que fazia crescer o cabelo»
Z: «O futebol faz crescer o cabelo?»
CQ: «O Mourinho ficou com o cabelo todo branco e o cabelo branco não cai»
Z: «E pagam-lhe 20 mil euros por mês para isto... Ouça lá, o que se passou com a sua mãe afinal?»

(entre a empregada com o terceiro copo de água)

E: (a sussurrar) «Pergunte-lhe sobre a autoestrada!»
Z: «Hum... a sua mãe e a autoestrada?»

CQ: «A minha mãe tem um certo medo de entrar nas autoestradas...»
Z: «Eu não sei, eu não conheço a senhora»

(entre a empregada com o quarto copo de água)

E: «Operada. Quando foi ela foi operada!»
Z: «Porra. Já estou a ficar farto disto. O que se passou com sua mãe quando ela foi operada?»
CQ: «Pois... isso.... ela, bem foi operada a um cancro e começou a perder cabelo...»
Z: «Estou a ver. Raiva acumulada, culpa por não conseguir ajudá-la e o cabelo a cair. Faz todo o sentido que queira descarregar, mesmo já sendo adulto...»
E: «Pergunte-lhe quando me paga o subsidio de férias este ano»
Z: «Hum? Olhe, isso não tem nada a ver com a entrevista!»

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