sexta-feira, maio 12, 2006
Não sejas um Chao Ming e come o teu Chop Soy
Sexta à noite. Um casal de namorados vão a um restaurante chinês, para uma refeição tranquila.
Empregado #1: «Boa Talde!»
Homem: «Boas».
Mulher: «Boa tarde? Já é de noite...»
H: (a rir) «Eles nunca saiem daqui, nem devem saber se é de dia se é de noite».
M: «Cala-te. Olha que eles ouvem».
H: «Eles não percebem nada».
Empregado #2: (em chinês) «Mais um casal de idiotas portugueses».
Eempregado #1: «Cala-te. Eles podem ouvir».
Empregado #2: «Eles não sabem chinês pá».
(depois de 10 minutos, o casal pede os pratos).
H: «Pois é. Isto é giro, chinês e tal. Olha os desenhos».
M: «Pois... já comia era qualquer coisa».
Empregado #1: «Sopa ninho andolinha, Pato à pequim, Chao Ming Gambas!»
H: «Ora aí está!»
Empregado #1: «Quer que sirva!?»
H: «Não, não, deixe estar!»
Empregado #1: «Eu sirvo».
M: «Não, a gente serve».
Empregado #2: «Há algum problema, eu ajudo a servir?»
H: (com um grito) «Não. A gente serve-se porra!».
(fica tudo calado no restaurante)
H: (a comer ruidosamente a sopa) «Isto está bom pá...»
M: «Ai, eu desde que vi aquilo da National Geographic não conseguia comer isso».
H: «Na National quê? O que foi isso?»
M: «Sabes como é que as andorinhas fazem o ninho...?»
H: «er... o ninho? Então.. isto não é mesmo... um ninho... ora».
M: «Elas cospem e fazem o ninho com cuspo».
H: (pára de comer) «Com... cuspo?»
(o homem cospe a comida, para cima do empregado chinês)
H: «Desculpe».
Empregado #1: (em chinês) «Idiota sujou-me a camisa. Que mil anos de maldição lhe mirrem os orgãos genitais, para que a sua familia morra na memória dos tempos». (em português) «Não faz mal, isso acontece».
(chegam ao prato principal)
H: «Ai este pato está óptimo...»
M: «Ouve lá o empregado ainda aqui a rondar...»
Empregado #2: (em chinês) «Já viste como ele está a comer o pato...?»
Empregado #1: (em chinês) «O idiota. O Pato sagrado do Templo de Pequim, comido daquela maneira...».
Empregado #1: (em chinês) «Tenho de fazer qualquer coisa. Vai lá tu!».
Empregado #2: (em chinês) «Eu? Não pá. Eu só sei dizer soblemesa e café em português».
Empregada #1: «Eu vou».
(aproxima-se da mesa com um pacote de pauzinhos em riste)
Empregada #1: «Ouça lá. O pato come-se enrolado na massa, com molho e com pauzinhos!».
H: «Hum?»
M: «Ele come como quiser, como se atreve!»
Empregada #1: «Ele está a comer o pato em cima da massa!!!»
H: «A senhora está a tomar ácido chinês ou quê? Olha agora...»
(empregada afasta-se fula da vida)
Empregado #1: (em chinês) «É uma afronta aos nossos antepassados».
Empreagdo #2: (a chorar e em chinês) «Ai...».
H: «Hey, arranja-se ai uma carcaça para fazer uma sande de pato?»
quinta-feira, maio 11, 2006
Havia outro tempo.
Em que eu brincava na meia-escuridão tranquila.
No meio dos sons do tecido grosso, arrastado por rodas.
Era um tempo em que ninguém me conhecia.
De que vale conhecerem-te...
Levam-te a meia-escuridão e os carros de brincar.
Deixam-te sozinho com os teus compromissos de crescido.
E tu passas o resto da vida a tentar-te esquecer.
Em que eu brincava na meia-escuridão tranquila.
No meio dos sons do tecido grosso, arrastado por rodas.
Era um tempo em que ninguém me conhecia.
De que vale conhecerem-te...
Levam-te a meia-escuridão e os carros de brincar.
Deixam-te sozinho com os teus compromissos de crescido.
E tu passas o resto da vida a tentar-te esquecer.
terça-feira, maio 09, 2006
Melhor que Copperfield só mesmo Chesterfield
Entrevista Zero - Sr. Cabresto, Presidente da Associação dos Industriais Pirotécnicos de Portugal
Há muito que se fala do perigo que representam as fábricas de pirotecnia espalhadas pelo país. Depois de alguns meses de tentativas, o Zero conseguiu uma entrevista exclusiva com o presidente da AIPP, o Sr. Cabresto.
Zero: «Primeira pergunta. Porquê Sr. e não Dr.?»
Cabresto: «O quê? Tem de falar mais alto».
Z: «PORQUÊ SR. E NÃO DOUTOR? DOOUUTOO..»
C: «Já ouvi pá. Não cheguei a acabar o curso, porque fiquei surdo no 2.º ano».
Z: «Que curso era?»
C: «Hum?»
Z: «O CURSO? QUAL ERA O CURSO?»
C: «Era engenharia de minas».
Z: «Pois, faz sentido... Mas olhe lá, e quanto ao perigo?»
C: «Tens de falar mais alto, senão não nos entendemos».
Z: «Vou escrever as perguntas...».
C: «Não escrevas. Não vejo bem ao perto, uma explosão em 1978...»
Z: «Tou tramado com este...»
C: «Ouve lá, podias era falar mais alto».
Z: «Pronto. OUÇA LÁ. O QUE TEM A DIZER DO PERIGO DAS EXPLORAÇÕES?»
C: «Isto é uma indústria segura senhor. Ainda esta ano só tivemos 3 explosões, 2 braços e 12 dedos mutilados».
Z: «Isso é pouco???»
C: «Quando eu comecei nisto, não havia um dia que um empregado não perdesse um braço...».
Z: «Mas os empregados só têm 2 braços».
C: «Hum?»
Z: «AS PESSOAS SÓ TÊM 2 BRAÇOS!»
C: «Tenho de concordar contigo nisso».
Z: «Bem, e reparei que o senhor está a fumar. Isso não é perigoso?»
C: «O quê?»
Z: «FUMAR. PERIGOSO!»
C: «Ah isto. Pois. O médico disse-me que era perigoso. Cancro nos pulmões e tal... Mas os médicos sabem lá. Um gajo vai lá, deixa 70 euros e eles dizem o que querem pá».
Z: «E NA FÁBRICA TAMBÉM FUMA?»
C: «Pois. Mas não há crise, só é perigoso ao pé dos rastilhos».
Z: «MAS A PÓLVORA NÃO EXPLODE SEM OS RASTILHOS?»
C: «Queres-me ensinar o meu trabalho é?»
Z: «Não...»
C: «Eu se fosse a ti tinha cuidado quando fores a ligar o carro hoje».
Z: «Porquê...?»
C: «Hum...?»
Z: «Ai... a porra...».
C: «Eu não te ensino a entrevistar pois não?»
Z: «Pois não. Olhe e porque é que o sr. nunca perdeu um braço. NUNCA PERDEU UM BRAÇO?»
C: «Estes braços não são meus. Explosão em 1982. São implantes».
Z: «Porra».
C: «De noite eles mexem-se sozinhos...»
Z: «A sério?»
C: «Não. Mas podiam. Não são meus».
Z: «Pois. E TEM MAIS PARTES DO CORPO QUE NÂO SÂO SUAS?»
C: «Este nariz era de um empregado meu. Explosão em 1988. Só ficou o nariz e como ele não precisava dele, fiquei eu com ele. As orelhas foi em 1989».
Z: «89?»
C: «Ano horrivel esse. O meu irmão ficou constipado e morreu».
Z: «Pneumonia?»
C: «Nitroglicerina».
Z: «Ah. Bem acho que podemos ficar por aqui...»
C: «Posso só pedir-lhe um favor?»
Z: «Sim, diga lá».
C: «Era para ver se me ajudava a contactar aquilo da Al Quaeda. É boa oportunidade de negócios, mas não há maneira de eu arranjar o fax deles...».
domingo, maio 07, 2006
1.º Prémio Anual Zero INFINITO
Vou lançar aqui uma espécie de concurso que vai ser o seguinte:
Quem enviar para o e-mail do blog (ali ao lado) a melhor frase (mais original, engraçada, descabida, etc) sobre o Luís Represas, ganha - e eu não estou a brincar, ganha mesmo a sério, novinho com plástico intacto - um CD do Luis Represas intitulado "Fora de Mão", que podem ver na foto embaixo.
Tem de ser uma frase que inclua as seguintes palavras: Luís, Represas, Zero, Infinito, Caraças, Truculento.
Só serão consideradas as candidaturas que incluam nome real e contactos (e-mail, etc).
Eis o magnifico prémio (só pela foto da capa vale a pena o esforço):
Ver aqui mais pormenores sobre o CD.
Quem enviar para o e-mail do blog (ali ao lado) a melhor frase (mais original, engraçada, descabida, etc) sobre o Luís Represas, ganha - e eu não estou a brincar, ganha mesmo a sério, novinho com plástico intacto - um CD do Luis Represas intitulado "Fora de Mão", que podem ver na foto embaixo.
Tem de ser uma frase que inclua as seguintes palavras: Luís, Represas, Zero, Infinito, Caraças, Truculento.
Só serão consideradas as candidaturas que incluam nome real e contactos (e-mail, etc).
Eis o magnifico prémio (só pela foto da capa vale a pena o esforço):
Ver aqui mais pormenores sobre o CD.