sexta-feira, janeiro 06, 2006

O namorado anormal de Anabela

ATENÇÃO: ESTA HISTÓRIA PODE FERIR SUSCEPTIBILIDADES DE PESSOAS NORMAIS E ANORMAIS.

Anabela: «Rui, dá-me um beijo!»
Rui: (grunhindo) «Ahhhh Uhhhh Nham nham bu bujo»
Anabela: «Ai gosto tanto de ti».

A Anabela trabalhava como técnica de saúde num hospital quando conheceu o Rui.
O Rui era deficiente mental desde nascença.
Babava-se e tinha a boca de lado.

Mas Anabela sentiu-se estranhamente atraída por ele.
Envolveram-se emocionalmente e embora Rui não conseguisse construir uma frase, Anabela sabia que ele a amava. Via-o nos olhos estrábicos de Rui.

Quando o apresentou aos pais, eles ficaram com dúvidas, mas queriam a filha feliz.
Rui mandou pratos para o chão, gritou contra a sobremesa e babou-se a beber o vinho.

Quando iam sair à noite, Rui gesticulava na discoteca e gritava palavras disconexas.

Rui: «Nhaba uhu hummo ooo manhaam»
Anabela: «Ai Rui, adoro quando pões a boca assim de lado...».

As amigas criticavam Anabela por ter arranjado um namorado daqueles. «Podias ter arranjado bem melhor. Pelo menos um que conseguisse falar», diziam-lhe. Mas ela não ligava. Rui era o homem da sua vida, anormal ou não.

Os pais, depois de arrumarem a sala de jantar proibiram Anabela de ver Rui.
«Não, não! Vocês querem destruir a minha vida!», gritou ela desesperada, fugindo.

Anabela escapava de casa à noite e ia ao hospicio visitar o Rui. Entrava pela janela do quarto e ficava a olhar para ele e dormir e a babar-se incontrolavelmente.

Mas Anabela percebeu que amor deles eram impossível, nessa noite.
Agarrou no tabuleiro de remédios do Rui e tomou 12 comprimidos para dormir. Põs os outros 21 dentro do copo de leite do Rui e deu o leite ao Rui à força. Ele ainda tentou resistir, mas era anormal e não conseguiu, a Anabela tinha mais força.

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