quinta-feira, setembro 15, 2005
An Everlasting Feel
«Only love is the real sugar»
O cantor de cabaré, combover apocalíptica, tomba o copo alto de Martini.
Há uma absurda sensação de restos astrais de Rat Pack, mas isto não é o Sands Hotel, nem o bairro imundo é Las Vegas cintilante.
Alguém se senta a uma mesa e sacode a água da gabardine velha.
Apenas por esta noite, eu preciso de algo mais forte.
«Whisky. Straight. Make it a double, honey...», com meia lágrima.
«Only love is the real...»
«Are you lonely?»
«Aren't we all...»
Meia-noite e um quarto.
O liquido viscoso barato desce-lhe, shot, na gargante ferida pelo frio.
Um arrepio de medo na espinha.
Se continuasse assim ia morrer.
Mas algumas mortes são preferíveis a algumas vidas.
«Just like that?»
«Yeah. Just like that».
O cantor de cabaré, combover apocalíptica, tomba o copo alto de Martini.
Há uma absurda sensação de restos astrais de Rat Pack, mas isto não é o Sands Hotel, nem o bairro imundo é Las Vegas cintilante.
Alguém se senta a uma mesa e sacode a água da gabardine velha.
Apenas por esta noite, eu preciso de algo mais forte.
«Whisky. Straight. Make it a double, honey...», com meia lágrima.
«Only love is the real...»
«Are you lonely?»
«Aren't we all...»
Meia-noite e um quarto.
O liquido viscoso barato desce-lhe, shot, na gargante ferida pelo frio.
Um arrepio de medo na espinha.
Se continuasse assim ia morrer.
Mas algumas mortes são preferíveis a algumas vidas.
«Just like that?»
«Yeah. Just like that».
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