sábado, julho 16, 2005
Diz-me
Apetece às vezes deitar a vida por terra e agarrá-la com força, pulsos contra a areia, forçá-la a contar os seus segredos.
Diz-me como sabes, o que te vai aí por dentro?
Comigo é tão difícil saber.
Apetece às vezes forçar-me a uma parede, pulsos na cal, peito apertado no antebraço,
forçar-me a contar os meus segredos.
Diz-me como sabes, o que te vai aí por dentro?
Comigo é tão difícil saber.
Apetece às vezes forçar-me a uma parede, pulsos na cal, peito apertado no antebraço,
forçar-me a contar os meus segredos.
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