domingo, junho 12, 2005
Ridículas Febres
[...]
Tanto tempo,
Tanto tempo.
Sempre parado,
Sempre ausente.
Um fim de tarde na quinta,
Sentado na sala de jantar a olhar,
Sempre a olhar para o relógio de parede,
Relógio solene e escuro.
Com os olhos a arder,
Baixa o sol lá fora,
Detrás da janela alta,
Detrás das sebes,
Das videiras,
Dos caminhos,
Dos poços,
Dos monstros.
Tanto tempo,
Tanto tempo.
Sempre parado,
Sempre ausente.
Um fim de tarde na quinta,
Sentado na sala de jantar a olhar,
Sempre a olhar para o relógio de parede,
Relógio solene e escuro.
Com os olhos a arder,
Baixa o sol lá fora,
Detrás da janela alta,
Detrás das sebes,
Das videiras,
Dos caminhos,
Dos poços,
Dos monstros.
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