sábado, maio 07, 2005
Porque não te devo matar?
«Porque não te devo matar?»
«Faço-te um desenho... um poema?»
As suas mãos febris movimentavam-se azuis na superficie fria de papel, construindo e descontruindo realidades fabricadas e doentias. Depois lançou alto os braços à altura dos olhos dele e disse-lhe:
«Porque não te devo eu matar a ti?»
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