segunda-feira, agosto 02, 2004
Cordas esticadas
Uma sala de espectáculos vazia.
No palco mal iluminado, desce um raio de luz do fim de tarde lá do alto, um artista velho segura um violino.
Apertam-se cordas tensas. Mexe-se o corpo dorido. Fecham-se os olhos para recordar a melodia.
Ao longe aparecem corpos que entram, silenciosos e sem cara.
O velho olha sem olhar.
Acende-se um holofote fraco.
Há o barulho de passos.
O arco toca as cordas e elas vibram por medo uma vez.
o artista velho levanta-se. Um pano leve cai-lhe no ombro. Deita o violino. Fica sem respirar.
Há o silêncio da antecipação.
No palco mal iluminado, desce um raio de luz do fim de tarde lá do alto, um artista velho segura um violino.
Apertam-se cordas tensas. Mexe-se o corpo dorido. Fecham-se os olhos para recordar a melodia.
Ao longe aparecem corpos que entram, silenciosos e sem cara.
O velho olha sem olhar.
Acende-se um holofote fraco.
Há o barulho de passos.
O arco toca as cordas e elas vibram por medo uma vez.
o artista velho levanta-se. Um pano leve cai-lhe no ombro. Deita o violino. Fica sem respirar.
Há o silêncio da antecipação.
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