quinta-feira, junho 10, 2004
Memórias do verão
Memórias do verão
...de te embalar no vagar das ondas limadas pelo sol intenso.
(sentes o sol intenso a queimar-te a pele?)
memórias de este verão ainda,
de caminhar na areia,
de fechar os olhos e ouvir o mar,
que é rio, que é mar aqui perto.
De estares comigo,
memórias como os pés enterrados na água fresca
que aquece com a nossa pele quente.
há memórias em todos os movimentos dos corpos que nos rodeiam,
memórias de ser um dia só,
o dia em que te balancei por cima das ondas,
que sentimos parados a rebentação distante.
porquê sair deste mar de lembrança?
confia no cheiro a sal.
tudo pode ser sempre de todas as maneiras,
já adivinhava o mestre cego ao morrer.
(ouves o mar?)
vamos deixar o tempo
trocá-lo por espuma e sal
e dos nossos dias fazer o rosário.
sentidos sem norte que desmaia perdido.
tu e eu perenes assim, para todo o sempre.
...de te embalar no vagar das ondas limadas pelo sol intenso.
(sentes o sol intenso a queimar-te a pele?)
memórias de este verão ainda,
de caminhar na areia,
de fechar os olhos e ouvir o mar,
que é rio, que é mar aqui perto.
De estares comigo,
memórias como os pés enterrados na água fresca
que aquece com a nossa pele quente.
há memórias em todos os movimentos dos corpos que nos rodeiam,
memórias de ser um dia só,
o dia em que te balancei por cima das ondas,
que sentimos parados a rebentação distante.
porquê sair deste mar de lembrança?
confia no cheiro a sal.
tudo pode ser sempre de todas as maneiras,
já adivinhava o mestre cego ao morrer.
(ouves o mar?)
vamos deixar o tempo
trocá-lo por espuma e sal
e dos nossos dias fazer o rosário.
sentidos sem norte que desmaia perdido.
tu e eu perenes assim, para todo o sempre.
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