quarta-feira, maio 19, 2004
Nuno Rogeiro, I salute you
Já há muito tempo que eu te queria fazer uma homenagem.
A minha adolescência foi feita a ouvir-te a falar, como os mestres Zen falam aos seus alunos. Acho que finalmente as tuas palavras começam a fazer sentido, depois de tanto tempo sem entender nada do que dizias.
Não te vou gozar, como seria tão fácil. Porque Nuno, eu admiro-te realmente, a tua pose, o teu cabelo desgrenhado, o teu doutoramento manhoso, as tuas opiniões esfarrapadas mas ditas com a convicção de um arrependido das FP25 de Abril (eu sei, também não percebi esta, estás a ver Nuno, como me influenciaste pá?)
Num dos programas antigos do Herman, um dos meus momentos favoritos era o Herman a fazer de Rogeiro, com a caneta, curvado em cima da mesa, cabelo grande. Genial. Era isso e o gajo que era mais bolos, esse era o meu preferido, mas depois vinha o Rogeiro.
Podias muito bem ter sido um profeta se tivesses nascido na Palestina em vez de na Baixa da Banheira. Com os teus dotes de orador e o azedume de crãnio incompreendido, farias o orgulho do teu paí¬s.
Ainda hoje estou para perceber onde vais buscar as informações sobre manuais de operações americanos, mensagens diplomáticas FYEO, Black Ops, cenas que o Carter não sabia que se passavam na casa de banho enquanto ele estava lá dentro, mas nunca por um momento desconfiei de ti. Isso diz alguma coisa. Eu sou um gajo muito desconfiado e nunca desconfiei de ti Nuno.
Tens um nivel de credibilidade ao nivel de uma Júlia Pinheiro, mas para melhor, não sei.
Sei que era rebaixares-te, mas podias vender 100 StepAb Masters por dia, se fosses para o Teleshopping. És tão bom quanto isso, acredita.
Não sei o que te deu para ires para a SIC, mas continuas o mesmo que eras no canal 2, naquelas noites inesqueciveis de análise militar e diplomática.
Lembras-te em Junho de 1999 quando puxaste do nome do Coronel McArthur e o homem da Cuercus que estava ao teu lado ficou assim a olhar, sem saber o que dizer...? Simplesmente genial.
Provavelmente nunca foste à tropa, ou eles tramavam-te o cabelo, mas mesmo assim lutas pela credibilidade das tuas posições, sem ceder um milimetro que seja.
Por tudo isto, pensei nesta homenagem singela e pobre, de quem te admira realmente.
Nunca deixes de ser quem és Nuno.
Nuno, I salute you.
A minha adolescência foi feita a ouvir-te a falar, como os mestres Zen falam aos seus alunos. Acho que finalmente as tuas palavras começam a fazer sentido, depois de tanto tempo sem entender nada do que dizias.
Não te vou gozar, como seria tão fácil. Porque Nuno, eu admiro-te realmente, a tua pose, o teu cabelo desgrenhado, o teu doutoramento manhoso, as tuas opiniões esfarrapadas mas ditas com a convicção de um arrependido das FP25 de Abril (eu sei, também não percebi esta, estás a ver Nuno, como me influenciaste pá?)
Num dos programas antigos do Herman, um dos meus momentos favoritos era o Herman a fazer de Rogeiro, com a caneta, curvado em cima da mesa, cabelo grande. Genial. Era isso e o gajo que era mais bolos, esse era o meu preferido, mas depois vinha o Rogeiro.
Podias muito bem ter sido um profeta se tivesses nascido na Palestina em vez de na Baixa da Banheira. Com os teus dotes de orador e o azedume de crãnio incompreendido, farias o orgulho do teu paí¬s.
Ainda hoje estou para perceber onde vais buscar as informações sobre manuais de operações americanos, mensagens diplomáticas FYEO, Black Ops, cenas que o Carter não sabia que se passavam na casa de banho enquanto ele estava lá dentro, mas nunca por um momento desconfiei de ti. Isso diz alguma coisa. Eu sou um gajo muito desconfiado e nunca desconfiei de ti Nuno.
Tens um nivel de credibilidade ao nivel de uma Júlia Pinheiro, mas para melhor, não sei.
Sei que era rebaixares-te, mas podias vender 100 StepAb Masters por dia, se fosses para o Teleshopping. És tão bom quanto isso, acredita.
Não sei o que te deu para ires para a SIC, mas continuas o mesmo que eras no canal 2, naquelas noites inesqueciveis de análise militar e diplomática.
Lembras-te em Junho de 1999 quando puxaste do nome do Coronel McArthur e o homem da Cuercus que estava ao teu lado ficou assim a olhar, sem saber o que dizer...? Simplesmente genial.
Provavelmente nunca foste à tropa, ou eles tramavam-te o cabelo, mas mesmo assim lutas pela credibilidade das tuas posições, sem ceder um milimetro que seja.
Por tudo isto, pensei nesta homenagem singela e pobre, de quem te admira realmente.
Nunca deixes de ser quem és Nuno.
Nuno, I salute you.
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