segunda-feira, março 22, 2004

Sedna

Descobriram um novo planeta (planetóide dizem os cientistas, mas eles também andam de bata branca e gostam de comer queijo, por isso eles sabem lá o que dizem) a que chamaram Sedna. Sedna, antiga divindade das águas... o que é apropriado a um planeta longe como a porra e provavelmente seco como a porra, assim tipo uma herdade no alentejo, daquelas mais pobrezinhas, sem cavalos ou Range Rovers.
"O que é que eu tenho a ver com isto?", perguntam vocês. Er... bem, nada. Aqui há uns séculos isto era uma grande noticia pá. Um planeta novo, ena! Vamos roubar umas aldeias, matar uns vitelos ou beber uns copos ali ao bar Vitelo Bêbado. Mas hoje? Já não sei o que entusiasma esta gente agora pá. "Planeta novo... ah... mas já ouviste que o Principe Bernardo da Venezuela vai casar com a Duquesa Alexandrina do Botswana e parece que ela é uma grande galdéria". Tá bem que a Alexandrina é uma grande galdéria e uma vergonha para a sua tribo, mas um planeta novo, hum, parece bem. Não? Realmente, aquilo da Alexandrina parece impossível. O Bernardo foi levado é por aquele corpinho de africana, é o que é. O mesmo corpinho que já esteve debaixo de 12 guarda costas e da equipa de futebol do Botswana, sub 21. Depois vem a fazer choradinho para as revistas, que está arrependida e mais não sei o quê. Tretas pa, Bernardo abre os olhos e acorda prá vida pá! A gaja quer é o teu dinheiro. A tribo dela são uns pés rapados, queriam dar uma festa para a miúda e tiveram de ir ao Jumbo comprar carne, que já nem vacas têm, está tudo penhorado. E Bernardo, vê-te ao espelho meu, com um nariz desses e a cara de parvo que tens, só a tua mãe pode gostar de ti pá.
Ah e o Sedna fica muito longe de Plutão e tem uma orbita eliptica extravagante, só para quem queira saber.

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