terça-feira, janeiro 27, 2004

"Passarinho que canta ao Sol" - uma prosa poética

Passarinho, Ó passarinho de belas penas lilazes.
Um dia aproximei-me e ele cantava alegremente, a sua lingua vermelha e o seu bico dourado.
Passarinho, porque cantas?
Ele disse-me que cantava ao sol.
As suas belas penas reflectiam o sol em mil tons de azul.
Fiquei a olhá-lo, sem dar pelo tempo a passar. O passarinho cantava a vida, cantava ao sol.
Pasarinho, porque continuas a cantar?
Enquanto há sol, há vida pela terra e todo o movimento da natureza no seu esplendor.
Crianças chegam alegres. O seu riso junta-se ao do passarinho que canta ao Sol.
Achas que ele está a sorrir?
Não se pode cantar sem sorrir ao mesmo tempo. É a alma que elogia o calor do Astro Rei.
As crianças correm pelo campo, em volta da grande árvore. Os seus pequenos braços erguem-se como os seus ramos alto e tentam tocar os raios de luz.
Há um cheiro doce no ar e apetece fechar os olhos.
É assim que cheira a felicidade?

(dedicado à Helga, a pessoa mais sensivel e amante de passarinhos que eu conheço)

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