quinta-feira, janeiro 29, 2004

Não há (mesmo) coincidências

Sou das pessoas que acreditam no destino. Costumo ter o que geralmente se chama premonições. Costumam ser vagas e em sonhos, mas acabam sempre por acontecer. De certa maneira, isto levou-me a olhar para a vida sem a violência que algumas pessoas insistem em meter nessa análise. Vejo as coisas com a tranquilidade de quem não luta contra o destino. Não sou passivo (nada de piadas de mau gosto, isto é um post sério), mas nunca tomo atitudes que acho que sejam de rebeldia extrema. Evito pois os extremos, sempre. Isto a propósito de nada e a propósito de tudo. Seja lá por onde der, as coisas equilibram-se, sempre acreditei nisso e um mau compensa-se com um bem, mais tarde ou mais cedo. Se há uma coisa certa, é que a Natureza busca sempre o equilibrio de todas as coisas. Parece-me mal querer remediar, querer lutar contra o imediato, porque ás vezes o silêncio é o mesmo que confiar no destino. Sempre não, mas ás vezes. E confiar no destino é ser abençoado por ele, porque quanto mais ele não nos vir, mais nos olhará com bondade.

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