sexta-feira, janeiro 16, 2004
Moonlight Hotel
Pela manhã a lua deita-se numa cama de rosas.
Sentidos de perfume nas mãos,
um doce acordar para todos os pássaros.
Ouve-me chegar lua alta.
Com asas carmin acordam-se medos por
baixo, muito por baixo da terra,
que gritam em horror de caverna aberta ao sol.
Sabes...?
Moonlight Hotel.
Certos olhares destroem civilizações.
Como aquele olhar.
A mulher que são todas as mulheres,
encostando ao bar a seda de sangue.
Murmuramos sempre.
Bichos fiando com a vida,
esgotando para o fio o coração,
ficando brancos,
cada vez mais brancos,
até morrer.
A morte é o que passa dos olhos verdes.
Sempre a morte,
pesa-lhe como um vison gasto nos ombros,
como um vison gasto.... nos ombros...
A morte.
Sentidos de perfume nas mãos,
um doce acordar para todos os pássaros.
Ouve-me chegar lua alta.
Com asas carmin acordam-se medos por
baixo, muito por baixo da terra,
que gritam em horror de caverna aberta ao sol.
Sabes...?
Moonlight Hotel.
Certos olhares destroem civilizações.
Como aquele olhar.
A mulher que são todas as mulheres,
encostando ao bar a seda de sangue.
Murmuramos sempre.
Bichos fiando com a vida,
esgotando para o fio o coração,
ficando brancos,
cada vez mais brancos,
até morrer.
A morte é o que passa dos olhos verdes.
Sempre a morte,
pesa-lhe como um vison gasto nos ombros,
como um vison gasto.... nos ombros...
A morte.
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