terça-feira, janeiro 27, 2004

A leitura de "Passarinho que canta ao sol" por Alberto C. Ínico

Acabei de receber um email que muito me honra, de um grande critico da nossa praça, de seu nome Alberto C. Ínico. Quem não se lembra dos seus comentários mordazes a livros como "A Biblia", chamando ao Novo Testamento "uma sequela ao pior estilo de Hollywood, com um Jesus à Bruce Wilis"; ou por exemplo à queda da Ponte de Entre os Rios dizendo "é o que dá a mania dos portugueses andarem sempre em fila uns atrás dos outros".

Fica aqui um excerto do comentário, que de novo só posso agradecer.

"Passarinho. Começa logo mal, é passarinho, é abichanado. (...) ainda se (...) fosse Passarinha (...). Quem canta alegremente, geralmente é da classe superior, pois bem que enquanto ele canta, algum pobre pássaro chora. (...) lingua vermelha é uma "comunice" descarada e do mais filho da (...) que pode. A alegoria rebuscada da pátria comuna (lingua vermelha) a cantar a sua propaganda facizante (cantar alegremente) a um povo oprimido (o lilaz, como é do conhecimento comum foi usado pelos rebeldes do Suriname na revolução silenciosa de 1923) e esperançoso num futuro melhor (o bico dourado) abisma pela vulgaridade, embora esteja gira. (...) ele cantava mas era ao (...). O sol simboliza Mao Tse Tung claramente (...). As crianças, se fogem é por estarem a ser perseguidas (...) por Mao dirão uns, pelo Bibi outros (...), seja como for a sua fuga desesperada (erguem os braços ao sol) sugere o pessimismo existencialista do abandono sacramental do eu no vazio do universo. (...) "Não se pode cantar sem sorrir", é de novo uma referência comuna aos campos de trabalho e ao cooperativismo. (...) e aquele cheiro doce, indicia o uso de substâncias suspeitas, tão queridas aos movimentos radicais de esquerda. Não admira que todos cantem e corram, que até parece que não há amanhã...".

Mais uma vez agradeço a visita gentil do Sr. Ínico ao meu humilde Blog, assim como o seu comentário (extenso) que muito me sensibilizou e ao qual apenas consigo responder talvez com um caloroso: Chupa-mos.

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