sexta-feira, dezembro 05, 2003
A pequena sereia - um poema depressivo
Lembro-me quando te vi,
cauda de peixe a brilhar,
estava sozinho no Tivoli
e comecei a chorar.
Tinha acabado com a namorada
e tu apareceste a nadar
tinhas os olhos grandes de malvada.
Ai... só me apetecia pescar.
Durante o filme na matiné
só te conseguia ver a ti, sexy, a nadar
e depois comprei o DVD (rima forçada)
para te continuar a contemplar.
Parava a imagem, beijava o ecrã,
sonhava com o dia
- e com esse pensamento sorria -
em que fosse do meu filho a mamã.
Mas dizia quando o filme acabou de dar
que eras desenho animado
e não havia esperança, estavava fadado
em nunca te poder encontrar.
Pequena sereia, mesmo assim
se me estás debaixo do mar a ouvir
onde os desenhos animados vão para dormir:
«Volta! Volta para mim!»
cauda de peixe a brilhar,
estava sozinho no Tivoli
e comecei a chorar.
Tinha acabado com a namorada
e tu apareceste a nadar
tinhas os olhos grandes de malvada.
Ai... só me apetecia pescar.
Durante o filme na matiné
só te conseguia ver a ti, sexy, a nadar
e depois comprei o DVD (rima forçada)
para te continuar a contemplar.
Parava a imagem, beijava o ecrã,
sonhava com o dia
- e com esse pensamento sorria -
em que fosse do meu filho a mamã.
Mas dizia quando o filme acabou de dar
que eras desenho animado
e não havia esperança, estavava fadado
em nunca te poder encontrar.
Pequena sereia, mesmo assim
se me estás debaixo do mar a ouvir
onde os desenhos animados vão para dormir:
«Volta! Volta para mim!»
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